terça-feira

Mulher de Schwarzenegger declara apoio a Obama

Mulher de Schwarzenegger declara apoio a Obama
A primeira-dama da Califórnia, Maria Shriver anunciou publicamente apoio à pré-candidatura à presidência do senador democrata Barack Obama
Foto: Reuters A primeira-dama da Califórnia, Maria Shriver (a segunda da direita para a esquerda na foto supra), anunciou publicamente apoio à pré-candidatura à presidência do senador democrata Barack Obama. O marido dela, o republicano Arnold Schwarzenegger, havia endossado na última quinta o senador John McCain, também republicano.
Em um discurso de surpresa durante um evento comandado pela mulher de Obama, Michelle, neste domingo (3), a primeira-dama afirmou que Obama “representa a mudança” e “é a cara do estado”.
Maria Shriver tem credenciais democratas desde o berço. Ela é filha de Sargent Shriver, candidato a vice-presidente em 1972 e pré-candidato em 1976 (duas derrotas), e sobrinha de John F. Kennedy, presidente assassinado em 1963.
Obs: Ainda hoje no Notas Soltas António Vitorino sublinhava a importância de uma das mulheres mais influentes no mundo, Ophra, apoiar Barack Obama (deixando dona Judite sem argumentário..). Mas parece que agora até já a mulher de Arnold "dos músculos" (o governador da poderosa Califórnia) Maria Shriver - ratifica esse mesmo apoio. E faz muito bem...
Isto prenuncia que algo está, de facto, a mudar na América profunda que hoje quer varrer os últimos anos de mediocridade G.W.Bush. E para varrer essa mediocridade não resisto aqui a citar mais uma passagem desse intelectual consistente - que tem uma opinião muito justificada e pluralista sobre muita coisa - que é Obama. Vejamos os contornos desse pensamento, o que facilita depois a praxis política, porque sem conceitos e princípios não há política que valha para o Estado e para a sociedade:
Nós, americanos, somos individualistas de coração. Reagimos instintivamente contra um passado de fidelidades tribais, tradições, costumes e castas. Seria porém um erro partir do princípio de que é só isto que somos. O nosso individualismo foi sempre enquadrado por um conjunto de valores comunitários, uma espécie de cola de que depende toda a sociedade sadia. Valorizamos os imperativos da família e as obrigações intergeracionais que esta implica. Damos valor à comunidade, ao espírito de vizinhança que se revela a construir colectivamente um celeiro ou a treinar uma equipa de futebol. Valorizamos o patriotismo e as obrigações de cidadania, o sentido de dever e sacrifício em prol da nossa nação, fé em algo mais vasto do que nós próprios, que esse algo se expresse uma religião formal ou em preceitos éticos. E damos valor a uma constelação de comportamentos que exprimem a consideração mútua que temos uns pelos outros: honestidade, sentido de justiça, humildade, simpatia, cortesia e compaixão.
cit. in A Audácia da Esperança, pág. 64.
Obs: Apoie-se Barack para a Casa Branca - e convide-se o homem, na sua 1ª visita oficial, a vir a Lisboa fazer duas conferências: uma sobre a Lusofonia - a fim de impulsionar a relação dos Sete que parece mais paralisada do que em andamento; e uma 2ª Conferência internacional com todos os povos islâmicos alí na F.C.Gulbenkian (a fim de aplacar as condições objectivas e subjectivas que nutrem o terrorismo global e desterritorializado) - acompanhado de chásinho e bolachas fornecidas por Emílio Rui Vilar.
Já agora, porque as bolachas também já não são o que eram, aproveito daqui para perguntar a Rui Vilar se quer que eu lhe empreste umas centenas de euros para a FCG instalar uns terminais de internet na maior Fundação portuguesa...
Confesso ser um escândalo a FCG ainda não ter provisionado esse tipo de bem de 1ª necessidade, e não me refiro só aos momentos em que decorrem as conferências. Espero que não me digam que não o fizeram por falta de verba, senão atiro-me da Ponte sobre o Tejo, a rir...