Banco de Portugal conhece a "marosca" no bcp desde de 2001
Banco central conhece desde 2001 operações suspeitas no BCP
18.01.2008
PÚBLICO teve acesso a cartas oficiais trocadas entre o Banco de Portugal
e a administração do banco privado
O ex-presidente da comissão executiva do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até ao fim da vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros, 35 mil euros por mês, 14 vezes por ano.
Quando o BCP divulgar as contas anuais de 2007, estas deverão incorporar uma verba de 22 milhões de euros, associada à demissão negociada de Teixeira Pinto, que entrou para o banco em 1995, assumindo a presidência em 2005. O banco contabiliza a verba despendida com o seu anterior presidente logo à cabeça. c Economia, 41 a Até que o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina entre em vigor, dez empreendimentos turísticos com oferta prevista de 16 mil camas estarão sujeitos a medidas preventivas. Um será demolido e outros não irão avançar ou terão que reduzir densidade. A resolução foi tomada pelo Conselho de Ministros. O Banco de Portugal acompanhou desde 2001 operações irregulares do Banco Comercial Português relacionadas com off-shores e com os aumentos de capital realizados em 2000 e 2001, que estão no centro das investigações agora conduzidas pelas autoridades. Essas operações, bem como a concessão de empréstimos a elementos dos órgãos sociais, originaram uma troca de correspondência entre a autoridades monetária e a administração do BCP, a que o PÚBLICO teve acesso, que culminou em 2004 com instruções dadas pelo então vice-governador, António Marta, para a correcção das irregularidades. A administração do BCP acatou essas indicações e efectuou mesmo um reforço de provisões de 200 milhões de euros. Questionado sobre estes factos, o Banco de Portugal reitera que "foi um conjunto de novos factos, relacionados com 17 entidades off-shore cuja actividade e natureza foram sempre ocultadas pelo BCP ao BdP", que justifica as investigações em curso. Vítor Constâncio vai hoje ao Parlamento dar explicações sobre o tema. c Economia, 40/41 Obs: Ele que leve o Powerpoint, ajuda...
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