As "quintas-feiras negras" do BCP
Começa a ser preocupante que a cotação das acções do BCP continue a descer, aumentando, assim, as possibilidade de ataque cardiâco de todos aqueles accionistas - pequenos, médios e grandes - que são portadores desses títulos que mirram day-by-day, sobretudo após a lista de Carlos Santos Ferreira ter esmagado a lista encabeçada por Miguel Cadilhe na compita pela presidência da instituição, o maior banco privado português. Conheço alguns amigos que já nem atenção dão às respectivas mulheres por causa desta descida continuada do valor das acções, embora com isso não conclua que muitos deles se pretendam suicidar. Mas o que é facto é que o mercado já deveria ter começado a reagir favorávelmente, e não acontecendo podemos supôr que o mercado é rígido - o que poderá levar muitos portadores dessas acções a ver a vida andar para trás. O BCP vive, nesse quadro, uma fase negra com os seus títulos a perderem valor, e se assim for o banco deixa de ter valor, os seus funcionários engrossam as filas do desemprego, e muitos accionistas mandam-se do 1º,2º,3º e 4º andar - numa vã tentativa de suicídio. Digo vã porque muitos desses prédios são baixos, outros, porventura, cortarão os pulsos para aparecer nos telejornais e mostrar ao País a desgraça engendrada pelo sr. engº Jorge Jardim Gonçalves. Veremos como tudo isto evolui e a economia, a produção, a indústria e os demais agentes económicos interagem entre si. Uma coisa é certa: esta crise do bcp demorará muito tempo a sarar, e os velhos indicadores de produtividade e de lucro, que permitia pagar verdadeiras fortunas aos seus administradores, tenderá a diluir-se na responsabilidade do tempo. Por enquanto ainda ninguém se matou, o que já é um bom indicador nestas "quintas-feiras negras" que o BCP tem vivido...
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