Os acidentes da semana que passou
O MAI, o prof. Rui Pereira tem agora, talvez, o seu mais duro desafio político pela frente: erradicar um novo tipo de criminalidade que demandou a cidade, na sequência duma onda de crimes violentos que todos conhecemos na noite de Lisboa e Porto. Uma criminalidade profissional, cirúrgica, oculta, com regras próprias, verdadeiramente mafiosa que luta pelo domínio da cidade através do controlo dos melhores pontos de diversão nocturna que opõe grupos rivais de seguranças e empresários da noite. A prostituição e o negócio da noite são a nova matéria-prima que as forças de segurança terão de saber enfrentar, limitar e exterminar. Mas Rui Pereira - que já tem larga experiência em Intelligence - sabe que não se apanaham moscas com caçadeiras, pelo que a produção de informação estratégica sobre o sector e uma legislação rigorosa apoiada pelos adequados meios tecnológicos bastará para limitar os estragos feitos por esses novos bárbaros e devolver a segurança e a tranquilidade aos cidadãos que hoje vivem um pouco assustados.
O velho Jaguar, Jardim Gonçalves, morre sem glória, sem poder, sem autoridade - com todos a afastarem-se dele como se se tratasse do homem-cato, deixando o bcp de rastos, sem prestígio no mercado e com um conjunto de accionistas, com Big Joe Berardo à cabeça, por sinal o maior especulador português, a quererem apurar os factos para imputar responsabilidades. Foi este o preço pelo velho leão ter jogado borda fora o seu delfim, Paulo Teixeira Pinto. Uma coisa liga-se à outra, e uma desgraça nunca vem só... Por isso, ainda bem que PTP foi expulso pela janela do BCP, o valho jaguar será trucidado pelo postigo da entrada do cavalo da mesma instituição financeira.
Um beijo para a n/ amiga L. - que se encontra em West Bengal, Índia - que foi, talvez, o facto mais importante da semana, segundo as agendas de cada um, naturalmente.
Seal - kiss from a rose
Mas o mais fascinante do mundo é que ele não pára. Nós podemos morrer todos num cagajésimo de segundo, mas aposto que para a semana as desgraças continuam. Precisamente porque o mundo nunca pára, como o tempo que o empurra e o faz rolar. Por vezes desliza, outras vezes cilindra...




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