sábado

O Jumento depena o Vasco pulido Valete

O FUTURO, QUE FUTURO?
«Quarta-feira à noite Lisboa parecia abandonada. Por quê? Por causa das "férias". Mais precisamente do feriado (quinta-feira), da "ponte" (sexta-feira), do fim-de-semana e da tradicional tolerância de segunda-feira. Não sei quanto tempo de trabalho se perdeu (milhões de horas, com certeza), por causa de um calendário religioso que já ninguém respeita e já ninguém sabe sequer o que significa. Tudo serve para as pessoas se precipitarem para longe do lugar onde trabalham e vivem. Em muitas regiões do país, a taxa de ocupação de hotéis passou os 90 por cento; no Algarve (apesar do frio e da ameaça de chuva) chegou quase aos 100 por cento. Até a serra da Estrela está, por assim dizer, "cheia". A Madeira também. Nem o Alqueva (para passeios de barco) escapou. E parece que não há um lugar numa única pousada.» [Público assinantes]
Parecer:
Vasco Pulido Valente não sabia sobre o quê escrever, escreveu uma colher de pau. Saberá o nosso rezingão analista que em Espanha e outros países o Dia de Todos os Santos também é feriado e que os seus cidadãos fizeram o mesmo que os portugueses? Sabe mas esquece, escreve um artigo onde se pode concluir que o Dia de Todos os Santos deveria ter sido convertido em Dia de Trabalho a Bem da Nação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se por manifesta pobreza intelectual.»
Obs: Porventura, mais grave do que não ter tema para escrever e escolher um de matiz sazonal, é por-se a dizer que os livros dos outros são maus. Escolheu a obra do Miguel Sousa tavares - que escreve igualmente bem. Mas vasco, como é uma bolha de inveja, não tolera que ao lado dele alguém possa escrever bem.
Isto faz dele um frustrado de quem o MST, diz "ter pena", como esta semana afirmou numa entrevista à tsf. Aliás, o VPV chega a ser violento e mal educado, de "bestas a cavalgaduras" - tudo lhe serve para ofender alunos. E se o assunto versar o séc. XIX só o vasco é que tem a cartilha. isto é a antítese do professor. Tipos assim jamais deveriam ensinar o que quer que fosse, e de genial se passa a bestial.
Se fosse comigo é óbvio que não passaria da 1ª ofensa, e depois dizia-lhe: ó vasquinho pá, tu até escreves bem, mas tens de engolir esse teu orgulho bestial só porque o MST vende às centenas de milhar e tu só vendes às dezenas.
Aqui há uns anos olhava para o vasco com algum respeito pessoal e intelectual, hoje o reflexo da sua inveja e narcisismo, que se intensifica com a linha da morte que fronteira sempre a vida, faz com que se olhe para esse tipo de fenómenos como quem olhe para formigas.
Continue-se, pois, a comprar os livros do MST e passar ao de leve só pelas lombadas dos livros do VPV. Talvez assim o vasco fique mais humilde. Os cemitérios estão repletos de génios, incompreendidos...
PS: Se os vascos da nossa praça que escrevem à peça e ganham cerca de 100/150 cts ao artigo soubessem que há pessoas na blogosfera que fazem mais e melhor em 4h. do que essas vacas sagradas num mês - teriam um ataque de caspa, deixariam de escrever para os jornais e, provavelmente, devolveriam o dinheiro que já receberam.