quinta-feira

Histérico ou ataque de histeria!? Soco-lari em acção... Mais um caso de divã de psicanalista

Confesso duas questões préviamente: gosto de futebol mas não acompanho piamente esse ópio do povo à boa maneira portuguesa, e não acompanhando esse fenómeno dos donos da bola é natural que olhe para o sr. Scolari com o relativismo das coisas passageiras. E Scolari é, de facto, um actor passageiro, um histérico do futebol que caíu em Portugal que lhe paga um imenso salário e, ainda por cima, lhe atura as birras, as nóias e as faltas de educação. Birra por birra sempre seria preferível o Special one, o Mourinho.
Ou seja, creio que não havia razão para, na sequência de terem perguntado a Scolari - pela "falta de brilhantismo demonstrada na Selecção Nacional" - o homem ter respondido daquela forma acuçada como respondeu. Foi, de facto, uma resposta desproporcionada, histérica e neurótica. Foi como se algum de nós tivesse perguntado ao polícia onde ficava a rua "X" e ele, porque percebera mal a questão, respondesse à bastonada.
De facto, já não há pachorra para aturar este histérico que, de resto, até se comporta de forma previsível, na sequência dos últimos factos. Vejamos, Scolari, naquela tentativa de soco frustrado ao jogador sérvio, e pelas declarações subsequentes tentando ocultar a gravidade da sua conduta, revela uma personalidade instável emocionalmente, a roçar o esquizofrénico. O homem anda cheio de conflitos interiores que, naturalmente, se manifestam em sintomas físicos. No seu caso não lhe dá para a cegueira, surdez ou paralisia, dá-lhe antes para a agressividade - física e verbal - que ocorre ou dentro e fora do campo onde o sujeito deveria dar o exemplo e servir de guia ao colectivo, ou nas conferências de imprensa onde parelha, lamentavelmente, com algum vulgarismo tipo Hugo Chavez.
Ou seja, à luz destes factos, em face da conduta de Scolari, dentro e fora do campo, o treinador tem demonstrado uma tremanda falta de autocontrole, requisito essencial para desempenhar eficientemente a função de seleccionador nacional, ou até de simples treinador. Mas não é apenas falta de autocontrole, Scolari denota um pânico extremo - que se pensava - ser só imputável às mulheres - quando no final do séc. XIX Freud e Chacot estudaram este fenómeno da Histeria.
No caso de Scolari, é mais do que certo que este histerismo decorre da sanção que lhe foi atribuída e do castigo moral e da censura de que foi objecto nestes meses na sequência da sua grave agressão ao jogador sérvio. Scolari em vez de distender foi acumulando stress e tem aproveitado as conferências de imprensa para ir soltando essas lembranças reprimidas agravadas por um quadro clínico de distúbio emocional e sensorial que ele, de facto, não tem conseguido controlar.
Há muitos, muitos anos já Hipócrates pensava que a histeria fosse um movimento irregular de sangue do útero em direcção ao cérebro, mas no caso de Scolaria temos vindo a constatar que se trata de um misto de falta de educação, agressividade física, violência psicológica e verborreica que conduz a respostas e a afirmações instabilizadoras no futebol nacional que, em condições normais, já teriam conduzido à sua substituição do futebol nacional.
Que, de resto, já foi indevidamente adiada. Não sei do que estão à espera para lhe meter o visto de partida!!!
Será que só correm com o sujeito quando ele mandar os 10 milhões de portugueses à m.... e, de caminho, ofender o PM e o PR?!
Por mim, este pugilista de meia tigela há muito que já estava no cais de embarque. E até de lhe sugeria que fosse de Fiat 600 para o Brasil...
PS: Vox amiga (Fernando F.) diz-me que despacharia o Socolari de novo Fiat Topolino para Inglaterra a fim de substituir o ex-treinador Steve Maclaren. Forma inteligente de nos livrarmos deste histerismo...