O facciosismo de um boy-autárquico do pcp. Não conhece a história do séc. XX
O Jumento cilindra o facciosismo ortodoxo do sr. Pedro namora. Alguém que deve uma estranha notoriedade à pedofilia, para ela nada tem contribuído para a clarificar, antes pelo contrário: o seu legado é duplo, leninizar o caso e adensar a floresta de dúvidas. Alguém poderá dormir descansado assim? Não creio.
Quanto ao PCP sempre teve um problema: eleições internas. É o colectivo, é o colectivo. E quem é o colectivo? Dantes era o Cunhal, agora, mais pífiamente, é o Jerónimo-dançarino da Lisnave. Mas para todos os efeitos, não deixa de ser o colectivo e braço no ar.
Mas as crianças é que ficaram derriadas, para a vida...
PEDRO NAMORA E A NOVA LUTA CONTRA O FASCISMO
Agora que Jerónimo de Sousa achou que poderia ter mais uns votos se desenterrasse o perigo do fascismo todos os seus militantes esforçam-se por encontrar fascismo e fascistas por tudo quanto é canto. Pedro Namora encontrou nos responsáveis pelo ensino e da forma mais original:
«Hoje adquiri um código civil do tempo do fascismo e lá esta, inelutável, a realidade: os fascistas odiavam as mulheres, consideravam-nas seres inferiores, sem direitos e apenas com um fim útil: servir os machos seus maridos. Claro que já o sabia, mas vê-lo em forma de lei tem outra força. Se neste País, em Abril renascido, existisse ainda réstea de pedagogia democrática, estas coisas haveriam de ser ensinadas ao povo, nas fábricas, nas empresas, nas escolas e universidades.
Mas como quem manda agora descende em linha recta do fascismo, a opção é branquear a ditadura, designada Estado Novo, e apagar criminosamente 50 anos de história trágica.»
E eu que pensava que nunca iria conseguir rir com uma piada de Pedro Namora, um dos mais distintos militantes ortodoxos do PCP. Mas se formosà caixa dos comentários poderemos continuar a rir, em resposta a um comentador que disse:
«Passado alguns anos depois da 1ª República, o “S” governou o país!
97 anos após implantação da República, o “S” continua a governar o país!»
Pedro Namora responde:
«quem nos dera que outro S estivesse no governo. Outro Galo cantaria!
O S de Sousa - Jerónimo de Sousa!»
Pois é, mas entre o "S" de Salazar e o "S" de Sócrates há o mesmo "E" que haveria entre o "S" de Sócrates e o "S" de Sousa, o E de eleições. A simetria, ainda que por mera coincidência, até faz sentido.
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