O mal do mundo: a resposta vem da Filosofia, as usual
Quando nos perguntamos por que razão o homem vive permanentemente a dar cabeçadas no seu semelhante encontramos respostas tão curiosas quanto simples. O exemplo em que este PSD agora caíu reflecte bem a circunstância do que é o homem desgastado, até à exaustão. A política hoje espelha essa erosão sem que daí decorra um benefício líquido para as pessoas. MMendes encarna hoje nesse perfil improdutivo a que uma certa forma de fazer política chegou.
Mas esta é apenas uma pequena guerrinha, o mercado, a economia, as classes sociprofissionais espelham ainda guerras maiores, males maiores - que coincidem com um declínio da cultura, tal como sucedeu em Roma no tempo de Augusto.
O mal hoje, como então - remete-nos para a própria condição humana: o mal não reside apenas no indivíduo isolado. O verdadeiro mal assenta na filosofia geral de vida que seguimos e tomamos por referência, pois já estamos tão formatados com a necessidade de ganhar, de sermos os melhores que nem sequer devemos colocar a hipótese de conceber a vida sem essa luta, essa tal competição que nos mata mais do que nos salva ou liberta.
Numa palavra: nem sempre o vencedor é melhor, mais culto, mas bondoso e mais sábio. Por vezes, há que desrespeitar o vencedor, quando isso ocorrer daremos uma nova oportunidade a nós próprios e ao sentimento de inteligência e ao talento que precisamos de ter para realizar os nossos projectos e sonhos.
Até lá todos nós somos MMendes - metidos dentro dum colete-de-forças motorizados a vitaminas e a aminoácidos - até rebentar.
I made myself clear...
Reflexões
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