terça-feira

Estudos do FMI, as usual...

Economia na zona euro Estudo do FMI aponta para mais aumentos nas taxas de juro
31.07.2007 - 17h50 Lusa O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o Banco Central Europeu (BCE) vai precisar de aumentar mais as taxas de juro para travar a inflação numa economia onde "as perspectivas são as melhores desde há anos".
No seu estudo anual sobre a economia da zona euro, o FMI sublinha que, com a capacidade de produção próxima do seu limite e o desemprego a diminuir, o BCE vai precisar de aumentar a sua principal taxa directora, actualmente nos quatro por cento, o seu nível mais alto em seis anos.
"Um novo movimento de política monetária será provavelmente necessário", escreve o FMI.
Os investidores esperam um novo aumento das taxas de juro do BCE, cujos governadores se reúnem depois de amanhã em teleconferência, somente no regresso do período de férias, em Setembro.
Elogiando uma economia que "está passar da retoma para um crescimento mais acelerado", o FMI reafirma esperar um crescimento de 2,6 por cento este ano e de 2,5 por cento em 2008.
A redução dos défices orçamentais e o aumento das exportações e dos lucros sugerem também que "os fundamentais estão a melhorar", sublinha ainda o fundo.
Os economistas do FMI prevêem uma inflação próxima do limite de dois por cento, tolerado pelo BCE, este ano e no próximo. (...)
Obs: Estas previsões do FMI parecem-me as previsões de alguns metereologistas: quando chove antecipam um Verão tórrido; e quando o calor aperta dizem que vem chuva. Quando não chove nem faz calor - dizem que neva, mas, por regra, falham - e como cada um percepciona a temperatura do corpo consoante o termómetro do seu corpo e sangue - cada qual faz uma leitura das previsões diferente da do outro.
Em suma: as previsões do FMI e do BCE de pouco ou nada valem, no final as taxas de juro disparam sempre e quem se meteu a comprar casa vê com a corda na garganta.
O melhor mesmo é, se possível, viver na casa dos pais ou então comprar o Borda d´Água para ver o que diz o futuro. Uma outra opção é regressar à economia de escambo - em que se trocavam carneiros por vacas, estas por bois, estes por milho e assim por diante.
Mas o problema aqui também era óbvio: nunca sabíamos quantas vacas valiam em troca de um boi, apesar de haver bois que nem a pata duma vaca valem...
Já agora - quantas vacas e bois bastariam para comprar um T3 Duplex em Cascais com vista para o mar e com direito a umas nortadas de brisa marítima a entrar pela varanda-a-dentro...