quinta-feira

Carmona "vende" políticamente porque é humilde e gracioso. Ele é o Santo abnegado

Carmona foi à Sic de Balsemão mostrar que não precisa da política porque tem uma carreira académica; tem problemas com o PSD, mas não com MMendes (curioso.., chama-se a isto estratégia do evitamento, seguindo a lei do omerta); reconhece que há muita politiquice na CML (referia-se aos vereadores Proa e Lípari e conexos, certamente - que o ataram de mãos e pés, mas não mencionou ninguém..); está na autarquia - não como prima dona mas como um "almeida" disposto a fazer Lisboa avançar. Foi bonito ouvir isto..
Projectos..., tem muitos, alguns dos quais já estavam em curso: reestruturação do sector empresarial da autarquia e negociação das dívidas de curto prazo junto da banca. Carmona é agradável, gentil, tem fair-play, é humilde e gracioso, e como revela o lado mais fraco da condição humana as pessoas reconhecem-se facilmente nesse baixo perfil e tendem a empatizar com este novo Santo de Lisboa.
Talvez um novo S. Francisco de Assis - que tinha tanto amor para dar que se abraça às arvores a chorar de afecto. Ora, em Lisboa as árvores - sobretudo as da Av. da Liberdade - estão envoltas em poluição, há que fazer algo por Lisboa, e se souber ter em António Costa um aliado - deverá fazer esse entendimento - em prol de Lisboa e dos lisboetas - e também do País.
Numa palavra: Carmona é o novo Santo Popular que ficará para a história com o cognome de o Abnegado (para não lhe chamar Calimero..). Daqui por uns tempos ainda veremos o Stº António da Praça de Alvalade ser substituído pelo Sto Carmona na adopção dos casamentos populares nessa nova indústria da padrinhagem que tem lugar por alturas das Festas Populares quando a cidade se enfeita e o cheiro da sardinha irrompe por Alfama e pelos demais bairros populares da Capital.