Cavaco arregaçou as mangas e faz trabalho do governo e da API: anda a captar investimento Directo Estrangeiro à "sombra da diáspora lusa. Nota máxima
Nota máxima para Cavaco ao fazer mais do que a função e a Constituição lhe confere e exige.
Presidente da República quer que Portugal siga o exemplo dos emigrantes nos EUA
24.06.2007, Rita Siza, em Newark
Para avançar ainda mais na promoção da imagem do país, Cavaco Silva quer criar grupos de amigos de Portugal que reúnam personalidades americanas.
Para o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o espírito que anima os portugueses espalhados pelo mundo é um "exemplo muito útil" que devia ser observado e multiplicado para o progresso e desenvolvimento de Portugal.
"Os portugueses espalhados pelo mundo são gente que não desiste, que não se resigna; que diz não à lamúria e diz sim ao entusiasmo e à convicção de subir na vida. Precisamos hoje, no nosso país, dessa capacidade de iniciativa, dessa capacidade de vencer", declarou o Presidente da República, que encerrou ontem uma visita de cinco dias aos Estados Unidos com um almoço no Newark Club.
"A impressão que levo daqui é que os portugueses nos Estados Unidos projectam uma imagem muito positiva do nosso país", disse o Presidente. "Há claramente uma evolução na comunidade portuguesa e é extremamente positiva. Há aqui muitos casos de sucesso, há empresários que contam muito", acrescentou.
Para avançar ainda mais na promoção da imagem do país, Cavaco Silva quer criar grupos de amigos de Portugal que reúnam, a nível estadual, um conjunto de personalidades americanas "com peso específico" nos mais variados sectores e que possam "funcionar como um elo positivo, abrindo portas para investimentos americanos em Portugal e contribuindo para que os portugueses conheçam melhor os mercados norte-americanos", explicou. "Fiz isso no estado do Massachusetts", informou o Presidente. (...) Obs: Cavaco foi promover a língua de Camões nos EUA mas, no essencial, foi tentar seduzir o empresariado luso emigrado e norte-americano a investir em Portugal, no fundo fazer aquilo que compete ao governo através do ministério da Economia, ICEP, API e conexos. Seria muito interessante que na sequência desta visita de Cavaco aos EUA algumas multinacionais se instalassem em Portugal e depois se solicitasse comentários a Manel Pinho e ao Basílio Hortas..que nunca se sabe onde anda e com quem anda.
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