sábado

Uma troika de cenários em Lisboa, e meia...

O trilema está instalado na autarquia de Lisboa. Este foi o boy que MMendes impôs ao partido, a Lisboa e ao País. Foi também a maneira de Mendes se vingar de SLopes pelos estragos que este fez ao PSD e à oposição interna que fez a Mendes - só agora aplacada pelo concerto dos dois no ataque ao PM no caso vergonhoso da Uni-connection em torno da licenciatura de Socas.
1. Carmona sublinha a sua condição de independente e fica até ao termo do mandato, mesmo que MMendes lhe retire a confiança política. Fica contra a vontade do "pai".
2. Mendes retira a confiança política e Carmona cai que nem um pato, cenário incompatível com aquela sua tirada quando recordou: "eu sou independente", ainda que depois seja obrigado a ir ao beija mão na S. Caetano à Lapa. Faz lembrar aquele adágio: segurem-me, senão mato-me...
3. Há eleições e o povo volta a iludir-se depois de o erário público estourar mais uns milhões de euros.
Aqui o PS anda acabrunhado, talvez porque não disponha no momento dum candidato vencedor. Uma ideia interessante seria propôr Mário Soares, pelo menos era uma ideia de curiosa vitalidade biológica.
A meia dose remete para a srª Marina, vice-presidente de carmona que já anda pelos gabinetes da autarquia a estágiar. Só o charme não chega..., salva para passarele.
Um outro cenário, defendido cínicamente por Luís Filipe Meneses, seria o ganda nóia abalançar-se ao cargo de edil e apresentar-se a eleições, dado que as suas hipóteses para S. Bento são tantas como as de Mário Soares voltar a Belém. Mas Deus nos livre de Filipe Meneses assumir a liderança do PsD. E que Deus afaste também o PsD de Slopes.
Talvez o melhor seja chamar uma Comissão liquidatária do PSD e pedir ao Vitor Constâncio, ao Ernâni Lopes, ao Miguel Beleza e ao Miguel Cadilhe que dissolvam essa sociedade e repartam os estragos pelo PS, CDS, BE e PCP.