Adiamento do encerramento sine die. Mais problemas para Socas
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DESTA VEZ SÓCRATES TEM DE PEGAR O "TOURO" PELOS CORNOS, ISTO JÁ LÁ NÃO VAI COM ASSESSORES...O MAL NÃO É NÃO SER LICENCIADO, O MAL É, CASO EXISTA, O PERJÚRIO. BILL CLINTON QUE O DIGA, NUMA SOCIEDADE PURITANA E PÚDICA...UnI sem diplomados em Engenharia Civil em 1996, diz jornalUm estudo do Ministério do Ensino Superior revela que em 1996 não houve nenhum aluno diplomado em Engenharia Civil, pela Universidade Independente (UnI), dado que vem contrariar os documentos, apresentados ao diário Público, que indicavam que José Sócrates havia concluído a sua licenciatura em Engenharia Civil no dia 8 de Setembro de 1996. (link, DD)
Segundo pode ler-se na edição desta quinta-feira do jornal Público, que teve acesso ao levantamento estatístico Diplomados (1993/2002), elaborado em 2004 pelo Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES), só se licenciaram na UnI, no ano de 1996, alunos dos cursos de Ciências da Comunicação (67) e de Relações Internacionais (25).
O diário recorda que o assessor de imprensa do primeiro-ministro, Luís Bernardo, reafirmou que «o primeiro-ministro acabou a licenciatura em 1996», remetendo qualquer explicação sobre o resultado do estudo para a UnI.
«Isso não é um problema do primeiro-ministro. A questão terá de ser colocada à UnI e ao Ministério do Ensino Superior.», sentenciou.
Entretanto, contactado pelo Público, o reitor da UnI à época, Luís Arouca, recusou-se a dar qualquer esclarecimento, afirmando estar «em completo blackout relativamente a esse assunto».
Segundo o Público, a razão pela qual a maioria dos cursos ainda não tinha qualquer licenciado, nesse período, deve-se ao facto de a UnI ter começado a funcionar em 1994/95.
De resto, na página 177 do documento do OCES, pode ler-se que, para o curso de Engenharia Civil, os primeiros diplomados só surgem em 1997/98 — e são sete.
Este número coincide com o valor apresentado num relatório de avaliação externa do curso de Engenharia Civil da UnI, elaborado por uma comissão independente.
A pista sobre este levantamento foi dada por um leitor anónimo do blogue Do Portugal Profundo, cujo autor, António Balbino Caldeira, tem levantado, desde 2005, dúvidas sobre o currículo académico de José Sócrates.
Os dados do documento (disponível no site da OCES) têm por base, como é escrito na introdução, «a resposta dos estabelecimentos de ensino superior ao inquérito estatístico anual realizado pelo OCES» — um organismo pertencente ao Ministério da Tecnologia, Ciência e Ensino Superior. Esta não é, no entanto, a única contradição em todo o processo, já que, também segundo o jornal, permanece pouco claro quem leccionou as cinco disciplinas que o actual primeiro-ministro terá concluído naquela instituição.
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