Um bando de energúmenos xenófebos assaltou o Marquês de Pombal
Imigração: Líder do PNR diz que cartaz cumpriu objectivo
O líder do Partido Nacional Renovador (PNR) disse hoje à agência Lusa que o cartaz que convida os imigrantes a abandonar o país, colocado quarta-feira em Lisboa, já cumpriu o objectivo de dar protagonismo àquela força política.
«Basta de imigração - Nacionalismo é a solução» é a mensagem do cartaz que o PNR instalou quarta-feira, no Marquês de Pombal, em Lisboa, e que apela ainda à expulsão dos imigrantes, desejando-lhes «boa viagem» no regresso a casa, ao lado de uma fotografia de um avião em voo.
O cartaz, com uma fotografia do líder do PNR, aponta ainda como objectivo para 2009 um «Portugal aos Portugueses».
José Pinto Coelho afirmou que o cartaz é «um chamariz» para levar as pessoas a informarem-se sobre o PNR, e que era impossível explicar amplamente a posição do partido sobre imigração.
«O cartaz vai lá ficar um mês e indiscutivelmente já cumpriu o objectivo» de chamar a atenção das pessoas, disse José Pinto Coelho.
Admitiu que ao escolher uma mensagem «chamativa» e «polémica» o PNR corre o risco de ser acusado de racismo e xenofobia, mas recusa a existência dessas sentimentos no cartaz.
«Não somos contra os imigrantes, mas sim contra esta política cega de imigração que prejudica os portugueses», disse, desvalorizando as reacções de repúdio que a iniciativa já suscitou.
O cartaz, hoje reproduzido na imprensa, já mereceu o repúdio do ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e do Alto Comissário para a Migração e Minorias Étnicas (ACIME), Rui Marques.
Ao manifestar «vivo repúdio e indignação», Pedro Silva Pereira, citado pelo Diário de Notícias, disse que o governo está a verificar se o cartaz constitui crime e considerou a sua existência uma «acção lamentável» e uma injustiça para os imigrantes, que contribuem para o desenvolvimento do país.
«Encaro com naturalidade essas reacções que repudiam as nossas posições na mesma medida em que nós repudiamos as políticas que eles defendem», disse José Pinto Coelho.
O responsável do PNR acredita ainda que quem hostiliza o partido continuará a hostilizá-lo e que quem se identifica com os ideais do partido dirá: «até que enfim que apareceu alguém com a mesmas ideias que nós».
O Partido Nacional Renovador (PNR) anunciou hoje o início de uma campanha contra os imigrantes em Portugal, afirmando que não se podem apoiar políticas que promovam a Imigração enquanto «houver Portugueses a viver na miséria».
Diário Digital / Lusa
Obs: Queríamos dizer ao troglodita deste "presidiente" de partido de pacotilha o seguinte:
1. A miséria existiu antes dos fluxos migratórios e continuará a existir para além deles. A causa do nosso subdesenvolvimento tem origens endógenas e não causas exógenas. Mas o "alarve" nem isto será certamente capaz de compreender. Contudo, deverá fazer-se um esforço para regular a Imigração, para protecção dos que veêm e dos que cá estão. Aqui os programas de apoio da UE poderão sortir mais efeito nos países de origem. 2. Depois Portugal foi o país pioneiro na moderna teoria da globalização: com as Navegações demos novos mundos ao mundo, aproximámos continentes, pessoas, mercadorias e bens. De seguida colonizámos, criámos impérios, explorámos, escravizámos povos, territórios e matérias-primas. Para o bem e para o mal da nossa história colectiva fomos os primeiros a potenciar esses fluxos migratórios. Mas também civilizámos, e de todos os impérios talvez tenhamos sido os menos odiados, comparativamente aos outros impérios, embora isto seja discutível. E a miscigenação também não explica tudo, mas pode explicar o facto de os portugueses gostarem de mulheres negras... 3. Depois saímos do lodo, deixámos o Império à força, os povos africanos tornaram-se independentes mas nem por isso mais livres ou desenvolvidos. Integrámos a UE cuja filosofia assenta precisamente na livre circulação de pessoas e bens... Por isso, hoje ao ver-se aquele assalto do cartaz dum partido xenófebo que deveria ser imediatamente erradicado, só dá vontade de fazer uma coisa: vomitar..., para cima do cartaz, evidentemente!!! Se passasse por lá jogava-lhe um calhau preso a um saco cheio de sangue de modo a explodir no centro do dito cartaz. Se os outros países tomassem igual atitude relativamente aos portugueses emigrados no estrangeiro teríamos um mundo em guerra civil permanente. Haja bom senso, mas com os radicais mão pesada da espada e da lex.
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