domingo

A semanada do Jumento vale ouro sobre cristais

Vale bem a pena ler hoje a semanada no Jumento porque está lá o Portugal em cuecas, uma espécie de funga-gá da bicharada, com gibóias a engolir cabritos ou bois... Desde logo Durão barros - que só ostenta pose de Estado e trejeita a menino mimado da Av. da Igreja, mas não faz a mínima ideia de como estruturar uma liderança para a Europa, não passa dum merceeiro da Morais Soares a brincar ao lego europeu - hoje cooresponsável pela guerra ao Iraque travada pelo homem mais desmiolado da América, g.w.Bush.
Manel Pinho é uma dissonância cognitiva, até Ricardo Salgado já se resignou e quando Pinho vem à baila encolhe os ombros fazendo lembrar aquela preocupação de que em todas as aldeias há um maluquinho por quem todos devemos nutrir complacência.
Carmona nem um idiota útil consegue ser, como diria Lenine, é antes uma enorme bexiga pululando na cidade, basta olhar para o buraco - físico e simbólico - em que hoje se tornou Lisboa para se perceber imediatamente duas coisas: não está, nunca esteve (nem nos debates com Carrilho) à altura da polis que diz governar (mais a corrupção que campeia nos corredores da autarquia sob sua cumplicidade) fazem dele um roberto teleguiado por Mendes a partir da São Caetano à Lapa; sLopes é um franco-atirador que hoje dispara em todas as direcções para ajustar contas antigas. É um ressaibiado da política recrutado pela Edp para gerar queima de fusíveis em larga escala nos seios deste psd fratricida.
Quanto a MMendes já não sei bem que dizer, mas à luz do pensamento de António Borges, esse grande criador de vinhos e de cavalos - além de economista e de ex-Reitor duma Escola europeia de gestão muito conceituada - não passará dum projecto político-partidário que não emigrará da planta onde vegeta. Fala-se ainda em antónio Preto - mas deste pobre deputado nem valerá a pena falar, não tem curriculo nem identidade política, é um resíduo de Manela Ferreira Lete, lembro-me dele colando cartazes em Benfica e a tratar de "assuntos de Estado" com os patos bravos locais e comerciantes na secção de voto de Benfica e a orquestrar palmas e sapateadas nas conferências do Hotel Tivoli na Av. da Liberdade. Nunca deveria ter entrado na política porque dá má fama à classe.
Preto representa o pior que a política tem: o compadrio e a promoção das pessoas sem a menor qualidade técnica, humana e cultural - foi desses que sempre se rodeou, os mesmos que o apoiaram e que ele depois apoiou - nessa roda viva das cadeiras da corrupção de almas parasitárias do Estado e da vida pública. Valerá, por todas estas razões e outras mais ainda, ler a Semanada do Jumento.