Balanço da visita de Sócrates à China

Stanley Ho só foi visto nesta visita ontem quando a comitiva visitou a Torre de Macau. Foi ele quem fez de cicerone ao primeiro-ministro, mas não disse qualquer palavra aos jornalistas. Mais tarde, José Sócrates encontrou-se com o governador do território, Edmund Ho Enquanto fazia o balanço positivo da viagem à China e elegia o mercado chinês como principal aposta das empresas portuguesas após este impulso político do Governo, José Sócrates foi surpreendido pelo rumor de uma debandada: a EDP (onde o Estado é ainda accionista de referência), pondera vender a sua participação na CEM – Companhia Eléctrica de Macau.(...), in CM

MUITOS ACORDOS E POUCOS RESULTADOS

Quatro acordos oficiais, um acordo institucional, um acordo cultural e 26 acordos empresariais. Feito assim, o balanço da visita oficial de José Sócrates à China pode ser encarado como muito bom. Mas a verdade é que em termos concretos, na parte dos negócios, apenas sete apresentam resultados concretos, os restantes são apenas processos de intenção.O mais importante terá sido concretizado ontem entre ICP, AIP, AEP, BCP, ESCOM (do BES) e Banco Efisa, com a assinatura do contrato de investimento e dos estatutos da sociedade Centro de Distribuição de Produtos Portugueses na China, Limitada.Uma empresa que será responsável pela gestão da distribuição de produtos portugueses em território chinês. A empresa vai funcionar numa base de apoio logístico às companhias portuguesas que, depois de escolherem os mercados onde querem promover os seus produtos, podem recorrer aos serviços do centro para que estes cheguem aos consumidores. Ontem também a têxtil Petit Patapon assinou um acordo para a abertura de mais quatro lojas em Xangai e Hang Zhoe.

Além destes dois contratos, destaque-se o acordo entre Hipogest e BYD para a comercialização de carros chineses desta marca em Portugal, Angola e Cabo Verde, o acordo de representação comercial na China dos vinhos da João Portugal Ramos, o contrato de fornecimento de rolhas de cortiça da Vinocor, em 2007, no valor de 2,5 milhões de euros, a abertura em Portugal de um China Desk da Roland Berger e o compromisso de instalação de uma unidade fabril da JAP, Indústria de Serração, para produção de mobiliário, em Weifang. (..)"

• PS: O resto foi jogging...

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