Why prostitutes earn more than architects

Hoje não vamos falar sobre Política.

Why prostitutes earn more than architects:

"(...) an immutable law of labor: when there are a lot of people willing and able to do a job, that job generally doesn't pay well. This is one of four meaningful factors that determine a wage. The others are the specialized skills a job requires, the unpleasentness of a job, and the demand for services the job fulfills. The delicate balance between these factors helps explain why, for instance, the typical prostitute earns more than the typical architect. It may seem as though she should. The architect would appear to be more skilled (as the word is usually defined) and better educated (again, as usually defined). But little girls don't go up dreaming of becoming prostitutes, so the supply of potencial prostitutes is relatively small. Their skills, while not necessarily "specialized", are practiced in a very specialized context. The job is unpleasent and forbidding in at least to significant ways: the likelihood of violence and the lost opportunity of having a stable family life. As for demand? Let's just say that an architect is more likely to hire a prostitute than vice versa".

Steven D. Levitt & Stephen J. Dubner, Freakonomics, ed. Allen Lane 2005

Notas Macroscópicas:

Contudo, gostaríamos de deixar aqui algumas perguntinhas aquele que foi considerado o jovem economista mais brilhante da América recentemente, Steven Levitt por, precisamente, ter a capacidade de ver essa lado escondido das coisas:

1. O que acha o sr. Levitt que as meretrizes portuguesas pensam ou sentem quando são ultrapassadas pelas meretrizes do Leste europeu que alí ao pé da residência do ex-PR, sr. dr. sampaio, em plena Campolide (R. Artilharia 1) - se vêem diáriamente ultrapassadas pelo dumping social praticado pelas suas "colegas" de ofício do leste, em regra mais dotadas?

2. Se acha que são sempre os arquitectos que contratam meretrizes como se explica - então - que já muitas mulheres de meia idade, cada vez em maior número, com formação superior e excelente padrão de vida, contratem "jovens" para fazer os chamados serviços ao domícilio?

3. Por último, desejaríamos perguntar ao sr. Levitt se acha que uma má prostituta não poderia dar uma excelente arquitecta? É que, segunda consta, já há por aí algumas que operam no mercado dos décores e doutras bricolages...

Já nem perguntamos ao sr. Levitt se sabe quem foi o arqui. Taveira - porque se ele soubesse nem teria escrito o seu livro. Mas ainda bem que escreveu. Se não fosse ele ninguém hoje perceberia que se há crime tal deve-se à inexistência de abortos. O que digo é que este Steven Levitt é o máximo, até já o estamos a ver a gerir uma casa de meninas em Las Vegas com o lápis azul atrás da orelha tomando notas para editar outro livro de Economia sob o título: O impacto do legado arquitectónico do "pai Tomás" na vida nocturna californiana e arredores...E quem diz Las Vegas diz Rua da Artilharia 1, alí em Campolide - entre o Marquês e as Amoreiras.

Tudo meras notas de reflexão para enviar para a América, por barco...

Texto pub. aqui a 17 de Out. 2006