Uma kilotonelada de Justiça. Veremos os resultados dos estilhaços, e para que lado caem

Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, vai dirigir e coordenar a investigação de todos os inquéritos “já instaurados ou a instaurar, conexos” com o processo ‘Apito Dourado’. “É a pessoa certa no lugar certo. Foi uma escolha pessoal, a minha primeira escolha. Ela aceitou e fiquei muito satisfeito”, disse ontem, ao CM, o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, que hoje reúne com Maria José Morgado.

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• Temos aqui uma boa notícia para a Justiça, pelo menos em tese. Temos aqui uma má justiça para os alegados corruptos do costume: Valentino, giorgio, madail e conexos. Admiro nela o seu vanguardismo, determinação e coragem. Espero que o marido não a estrague. Pena foi que não tivesse terminado as suas investigações à Moderna, ao Portas e a mais uns quantos. Estamos numa tal situação em que se a Justiça pecar por excesso será sempre preferível do que se pecar por defeito (como está). Hoje qualquer excesso será desculpado num Portugal que está, antes de tudo, sedento por Justiça. É a sua falta que tem emperrado grande parte da actividade económica e o normal funcionamento da sociedade. Contudo, falta a "Mizé" provar se aquele seu vanguardismo teórico colhe nos factos e nos resultados do seu labor investigatório. Ou se aquilo é só pão-de-ló de conferência e show-of.

  Também não será por ser diligente que a matarão... Os mafiosos em Portugal não são assim tão estúpidos, nem violentos. Alguns nem sabem usar facas nem pistolas, encomendam tudo às namoradas. E a coisa parece funcionar, porque o expediente configura sucesso de bilheteira antecipado.

  Também isto é Portugal. Um Portugal-editorial-criminal-que-cheira-mal-muito-mal)))