Pobre África, África Pobre... O esbulho de Dos Santos
A reunião, que foi marcada para quarta-feira em Luanda, deverá também servir para fazer um balanço da primeira fase do processo de recenseamento eleitoral, que hoje terminou.
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Perguntamos daqui ao oligarca angolano, tão credível como o defunto jonas Savimbi, quantas mais mortes, extropiados, subnutridos - que caem diáriamente pelas valetas de Luanda - como tordos - são necessários para que abandone definitivamente o poder e perceba o significado do que são eleições livres e pluralistas. Eu disse livres e pluralistas, vocábulos a que ainda não se habituou a assimilar. Não anda longe de Fidel e, se formos dinâmicos da leitura da história política mundial (contemporânea), concluiremos que também encontra filiação em Pinochet. Em suma: falamos aqui de um bandinho de energúmenos que a história terá de enviar urgentemente para o caixote do lixo sob pena de regredirmos civizacionalmente mais 50 anos. E o mais grave é que estes negros fizeram pior à sua (própria) África do que os exploradores dos colonislistas brancos. Os brancos já foram - em parte - julgados, só falta a click corrupta que lá ficou a tomar conta do quintal do petróleo e da quinta dos diamantes. Condimentos mais do que suficientes para continuar a escravizar um povo e beneficiar uma click. E o Portugal-oficial ainda "anda de braço dado" com estes fulanos e corre na baía de Luanda como se se tratasse duma partidinha de ténis alí no Jamor. Qualquer dia o prémio Nobel da paz ainda é atribuido ao oligarca de Luanda e a Av. do Brasil - alí ao Campo Grande - passa a chamar-se Av. eduardo dos santos - para ofensa dos indígenas locais. Sempre que tenho o azar de ver aquela imagem - côr-de-sangue - fico sempre com a forte sensação de ver um lobo vestido com pele de cordeiro. Quantas mortes e extropiados de guerra já se fabricaram à sombra dos diamantes e do petróleo da guerra? E o mais curioso é que são os ministros os principais empresários do país. Se a Mizé Morgado não se safar por cá, sempre poderá ensaiar o seu vôo de minerva pela baía de Luanda, talvez lá a caçada seja maior e mais lucrativa... Pobre África - esbulhada pelos seus próprios filhos, pior dos neo-colonialismos...Obs:
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