Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
O Regresso dos heróis Lá Vem a Nau Catrineta
que tem muito que contar
esta Nau, diz o poeta
El-Rei a mandou armar
e de Rosa a fez zarpar
para uma nova demanda
é D. José quem comanda
a barquinha em alto-mar
da odisseia sem par
dos loucos navegadores
ouvi agora senhores
outra história de pasmar
Nove de Julho, meio-dia
deste Ano Santo da Graça
a marujada vadia
que se péla p’la festaça
depois do feijão com massa
debaixo da entremeada
-a ração dada à cambada
p’rá’companhar a copaça
daquela zurrapa baça
a que alguns chamavam vinho-
pôs-se de pé a caminho
de estibordo da barcaça
“Já se topa o escaler
ó camarada vigia?”
“Ainda não o estou ver
acaso já é meio-dia?”
“Há que tempos ó Faria
o escaler está atrasado…”
“Tem lá calminha ó Calado
e também tu ó Maria
já o meu avô dizia
que as cachorras apressadas
ao parir suas ninhadas
dão cães cegos à porfia” (...)(...)
A ler - o resto desta bela poesia (quase em prosa), que Vos aconselho vivamente, está no novel blog - não desfazendo do outro. Aqui o bote parou... Ou falta de fuel, ou velas rompidas ou ausência de vento. Alguma coisa foi!!! E lá ao longe vê-se um Jacaré... Ou é uma gibóia - anaconda - que serve (matreiramente) de esteio àquela pentarquia de palmeiras... Se o que vemos é o dorso dela, onde estará a sua cabeça?!!! As gibóias são más, comem sempre as hélices dos barcos antes de engolirem (ainda vivos) toda a sua tripulação...
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