O conflito do Médio Oriente e a Defesa do Ocidente
que é parte integrante do nosso próprio sistema de governação e modelo social europeu que perdeu potência e aproxima-se aceleradamente da destruição por razões económicas e falta de liderança e de visão política;- Como saír deste impasse, que já é secular para não dizer milenar?? - dadas as sequelas religiosas que subjazem a este crónico conflito, que parecem estar no capital genético daqueles povos.
- Só há uma via: a da negociação a fim de chegar a compromissos, tentando compreender o outro lado - antes de o tentar destruir. Nesta linha, há que salvar a civilização em que acredito, e essa é, naturalmente, a civilização Ocidental (da razão, do personalismo, da tolerância e pluralismo religioso, da dialéctica socráti
ca, do diálogo, da lei, do direito e da separação de poderes, e, por todos, os ensinamentos legados pelo maior homem do mundo que foi Jesus Cristo.
- Neste plano ético e até político, a civilização Ocidental tem sido mais eficiente e "melhor" do que as outras. A sociedade liberal-democrática, com os seus vícios, defende-nos duma prisão arbitrária, sem um processo legal. Conseguimos criar cidades e mantê-las governáveis, conferir segurança aos cidadãos. Portanto, o inimigo que o mundo árabe mais propenso ao fanatismo - criou-se a si própio, a sua imagem de ódio não foi criada pelo Ocidente. Ela foi induzida pelos seus interstícios.O Ocidente jamais poderá ser responsabilizado por aqueles povos não se terem desenvolvido, e dessas privações sociais e económicas nasceram imensas suspeições, invejas e ódios.
- Nos casos dos inimigos interno e interiorizado (1 e 2) - a coisa resolve-se com mais crescimento e prosperidade económica - cuja riqueza depois se redistribui por todos.
- O problema reside no 3º tipo de inimigo - : os ressentidos, da
do que aqui é mesmo o modelo de sociedade e de civilização do Ocidente europeu que importa abater à luz desses fundamentalistas islâmicos - para quem o valor da vida tem menos peso do que esmagar uma barata.
- Nesse sentido a União Europeia, e Portugal em particular, têm de fazer um equilíbrio de posições mas ser sempre intransigente com a sua matriz de valores e de princípios que lhe deu identidade. Foi precisamente esse sistema de valores que potenciou o Ocidente europeu a ser grande na História.
- Confessemos que hoje ser "grande" é problemático e a História também já não é o que era... Mas uma auto-estrada de pistas sobrepostas tão velozes quanto imprevisíveis, a cada momento pode haver um acidente em cadeia e depois todos nos magoamos...




<< Home