quinta-feira

Kissinger & Médio Oriente

Vemos aqui Henri Albert Kissinger coçando o seu cérebro. Evocamo-lo por duas razões: a experiência em resolução de conflitos altamente problemáticos, designadamente, no Vietnam na década de 70 do séc. XX; e agora por causa da intensificação do conflito que opõe Israel ao Líbano - entre outros santuários, que é como quem diz - Estados que fomentam o terrorismo, directa ou indirectamente, como o Irão, a Síria, o Iraque e outros agentes do mal global. Kissinger ainda não deve ter perdido o jeito, e se for para a mesa das negociações com o seu Diplomacy debaixo do suvaco faz um vistaço, se não houver acordo de paz sempre vende mais uns exemplares e arrecada mais uns roialties no pocket. Creio mesmo que aquele gesto em que ele se encontra fazendo cócegas ao seu cérebro não é a pensar no Chile, nem na Indonésia (à propôs de Timor) mas já a pensar no mapa que tem em frente. Veremos agora saí macaco ou alguma ideia que pode ser cozinhada e converter-se depois num plano de paz realista para a região do Médio e Próximo Oriente. A alternativa ao K. é Belém enviar lá um João carlos Espada que também é um grande especialista na zona do Médio e do Oriente.