Uma "porta" chamada Portugal

Esta pode ser uma história de um país. Reporta-se a um grupo de 10 milhões de pessoas que têm mau génio, seja por pura falta de paciência com os outros, seja porque as promessas não se encontram com a realidade que elas deveriam exprimir. É desse gap, desse desencontro que tratamos aqui e agora. Para o efeito, "alguém" entregou um saco com pregos áqueles 10 milhões de almas penadas, que tinham por finalidade pregá-los - um a um - atrás da porta - sempre que a tal paciência ou o desencontro das promessas com a realidade ocorressem. Desde o 1º dia de posse do saco que alguns daqueles tugas pregaram apenas alguns pregos na porta. Com o tempo, começou-se a pregar cada vez menos pregos, até que as pessoas conseguiram dominar o seu mau feitio não tendo, para o efeito, que pregar prego nenhum. Havia agora que contar os buracos feitos na porta, e arrancar os pregos, um a um. Pois sempre que se perdia a paciência a porta lá teria de ser esburacada mais uma vez, assim não se ofenderia ninguém. Mas, na prática, a porta estava repleta de cicatrizes. Já se percebeu que aqui a porta é Portugal. Ou melhor, o Portugal social, económico, cultural e até político que vem nos relatórios do FMI, OCDE e conexos - que é quem mais tem esburacado a porta, deixando-lhe inúmeras cicatrizes. O homem que distribuiu o saco dos pregos foi o PM - e os portugueses foram quem os pregou na tal "porta" - chamada Portugal. E aqui estamos ante um país, quer dizer, perante uma porta: uma porta esburacada. Do outro lado da porta, temos um tremendo precipício... de 900m. até lá abaixo. Se caímos nem os ossos da língua escapam. Depois o que existe é Espanha - que já se antevê através da porta (esburacada) ..