terça-feira

Power & Money: o espelho.. E a beleza

O poder, o dinheiro, o espelho Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us
As práticas da corrupção, tráfico de influências, nepotismo, peculato, recompensas ilícitas, cunhas de alta intensidade e conexos são issuesque entraram na ordem do dia. Portugal precisava duma causa. Já a tem: combater a corrupção e, já agora, fazer do Benfica o Glorioso. O debate hoje na RTP do Prós & Contras versou esses assuntos. Mas não vamos aqui comentar o que por lá se disse, nem o despique em duas mãos entre a Fátinha Campos Ferreira com Isaltino de Morais, nem, numa 2ª ronda, a refinação contundente - com requintes de malvadez - do culto, irónico e completamente imprevisível Sandanha Sanches contra o mesmo "Cesaltino", como lhe chamam algumas pessoas que ainda não sabem bem soletrar o seu nome: I s a l t i n o. De facto, não vamos aqui falar dessas chatices. Queremos, agora, olhar para o mundo, a partir de cima e não vê-lo a partir daquela plebe mediática que faz as delícias dos portugueses mais conservadores às 2ª feiras à noite. Só uma nota, antes de entrarmos nos assuntos do mundo: repararam no estilo, no espanto, no look, na pose, no charme, enfim, na beleza daquela docente de Direito da Universidade de Coimbra? A Cláudia Cruz Santos. Parecia uma sofisticada decoradora de Nova York recém-chegada a Lisboa para tratar de assuntos camarários com Santana Lopes.. Confesso que fiquei a ver o programa até ao fim por causa dela. Fiquei como a ave a olhar para a serpente. A ave fica endrominada, e pensa, a dada altura, que tem arcabouço para a comer, pois confunde a cobra com um verme. Depois a cobra não é cobra (nem um verme), é, afinal, uma gibóia e a coisa termina mal porque a ave deixa de respirar daí a pouco. Morre por constrição através do abraço mortal do réptil. Por momentos pensei que era assim que queria morrer, com um abraço da Cláudia. Por isso, não ouvi nada. Até tirei o som ao televisor para ver melhor. Depois coloquei um CD de Barry Whyte e limitei-me a olhar para ela: a estrela. Fingi-me de ave, ela ficcionei-a de gibóia. E assim tinha programado a minha morte. Uma morte cheia de luxúria ao som das notas anticorrupção com a vox de fundo do Barry White... Dava tudo para ter um caso de tráfico de influências com ela, e nem me importava de ser o agente passivo, ou seja, o corrompido e ela a corruptora. Bom, terei de ir a Coimbra ver se tiro um mestrado para prevenir crimes de colarinho branco..
  • Depois destas notas pouco prévias, vou falar da Política e do Dinheiro. Do Poder e dos negócios. Daí o Espelho. Para o efeito, escolhi G.W. Bush e Bill Gates. Comecemos pelo presidente da potência mais poderosa do mundo. A vida política é ao mesmo tempo mortal e apaixonante, como o abraço da cobra.. É também clandestina, dado que as partes em confronto acreditam ter cada uma delas o monopólio do bom senso e da razão, sendo certo que os pontos de vista dos adversários resultam de excessos infundados e perigosos que se devem abater. Como os sobreiros de Benavente.. So far so good, mas a novidade consiste no seguinte: a conflitualidade na política parece nutrir-se de guerras fratricidas em Portugal. Não vale a pena ser um malvado requintado, como o Saldanha Sanches, e elencar aqui todos esses casos autárquicos que hoje em Portugal sinalizam os acidentes da paisagem. Todos o sabemos. Pois já é vulgar que membros do mesmo partido político se confrontem mutuamente. Eis a beleza da política. Será que a Claúdia concorda comigo?! A beleza da política está aí, e na Cláudia também. Em tese ninguém se magoa, apenas se trocam umas palavras feias por ocasião das eleições e depois tudo murcha. O povo é sereno, e as massas regressam aos quartéis e arrumam as armas. Trocam-se apenas umas palavras inflamadas e brinda-se o adversário com uma súbtil indiferença, e é tudo. Depois, há excepções que acabam com cenas de pugilato como por vezes vemos no parlamento de alguns países do Leste Europeu, e até da Túrquia, onde em 2000 morreu um deputado, na sequência duma rixa violenta.
  • Apresentado o caso da política, apontemos agora as baterias - não para a Claúdia mas para o Bill, o homem mais rico do mundo. Ele é o presidente da Microsoft. Se quisesse não tinha que trabalhar. Provavelmente, a Claúdia também, tamanha é a sua beleza mitigada com conhecimento e sabedoria, sempre a irrdaira charme.Até a consegui ouvir com o som em of e com o Barry Withe à cabeça. O resto não digo para não converter este blogue num pedido de indemnização.. Gates nasceu no seio duma família rica, herdou milhões, podia, por isso, ter adormecido à sombra da bananeira. Mas não o fez. Porquê? Será que também quis impressionar a Cláudia? como nós aqui esboçamos um 1º ensaio.. A resposta, mais uma vez, radica no Poder puro e duro. Ou seja, na capacidade de obrigar os presidentes e primeiros-ministros a atender as suas chamadas telefónicas. Lembro-me que o engº Belmiro um dia obrigou os deputados a acordar às 7 da manhã quando reuniu com os deputados no Parlamento. Se não foi ele que escolheu o local da reunião, pelo menos foi que impôs o horário da mesma. E isso deu-lhe um tremendo prazer. Ora também isso é poder: agendar o ritmo dos outros, controlar a emoção dos outros, a vida dos outros e a de um vasto número de pessoas em todo o mundo cujas vidas acabam por ser influenciadas por homens como Bill Gates. Homens que mandam em economias inteiras, determinando o ritmo de desenvolvimento das sociedades. O mesmo se diga de grandes magnatas dos jornais, como Rupert Murdock - que fez e desfez governos, enquanto a tecnologia de Gates nos endromina a todos e ele fica cada vez mais multi-bi-tri-quadri-bilionário.
Resumo da história: tanto os jornais de Murdock, como a tecnologia de Gates determinam as correntes e os fluxos de poder no mundo actual. Bush faz isso através da dimensão do poder político, justaposto ao mundo do dinheiro e dos negócios. Todos esses magnatas sabem que o dinheiro não é o que mais importa, mas sim aquilo que se faz com ele. Em rigor, não o podemos comer, mas a mim o que mais me fascinou foi a Claúdia, será que ela... conhece este blogue?!
  • Beleza da Natureza
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