Vale sempre a pena ler os clássicos. Evocação de Vergílio Ferreira - via crónica de Ricardo Araújo Pereira
Nota prévia:
É útil que quando lemos um texto rico em ingredientes picantes, na forma e no conteúdo - lhe possamos acrescentar algo. Eis o que tentarei fazer recorrendo, mais uma vez, à ajuda de Vergílio Ferreira. E com isso não procuro, de modo algum, equiparar o pequeno arquitecto ao grande escritor que deixou um imenso legado. Seria, aliás, uma tremenda injustiça para o escritor, naturalmente...
E é a propósito de iniciais, lapsos e outras regras da gramática que, um dia, Vergílio Ferreira teve de cortar a tempo a cedilha ao nome de um aluno, quando estava a fazer a chamada, chamando-lhe simplesmente Pica.
E de uma aluna com o apelido imprevisto de Cagarelho, e após ter verificado o nome dos progenitores notou que o da mãe era Peixa Maria Cagarelho.
Depois disso, prossegue Vergílio Ferreira, descreve que um médico amigo lhe contara que no hospital estavam duas doentes juntas chamadas Catarina. Uma era Catarina Rabada Marmelada; e a outra era Catarina Cagau Vermelhuda - portanto em estilo de hemorroidal, conclui VF.
No fundo, é para aí que nos conduz o próprio arquitecto..., donde, aliás, ele nunca saiu.
Esta crónica de RAP pode ver-se aqui
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