Dia da Restauração = Liberdade de Portugal do jugo estrangeiro
Por vezes a história de Portugal confronta-se com uns "Miguel de Vasconcelos" que o povo português soube eliminar. Primeiro a tiro, depois jogaram-no pela janela para que o povo todo visse...
É sempre útil compreender quão trocados andam os dias, assim como a utilidade perversa que alguns agentes políticos, em nome duma falsa competitividade nacional, anulam feriados nacionais que espelham o que deveria ser de mais vital tem uma nação, um povo, um Estado: a sua soberania, a sua independência, a sua liberdade - designadamente da Dinastia filipina castelhana que pôs a pata em Portugal durante uns 60 anos.
A esta luz, é incompreensível como é um ex-governo, que se dizia de direita, eliminou este feriado, de 1 de Dezembro, dia da Restauração, pelo que ele encerra de mais simbólico e de fáctico, quando um grupo de portugueses de coragem fez um golpe de estado de cariz revolucionário, precisamente a 1 de Dezembro de 1640, liderado pelo grupo Os Quarenta Conjurados - que depois se generalizou a todo o Portugal - com vista a anular a tentativa de suprimir a independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina, que pretendia continuar a mandar no "burgo".
Não fora aquele golpe de estado, que depois culminou na instauração da 4º Dinastia Portuguesa - patente na casa de Bragança - e na aclamação de D. João IV - e ainda estaríamos todos aqui, neste cantinho da Europa, a falar espanhol.
Confesso, hoje, do ponto de vista da realidade estritamente económica e social, se não estaríamos melhor, quando nos comparamos com os níveis e qualidade de vida em Espanha; mas no plano cultural, simbólico e identitário teria sido catastrófico termos sido engolidos pelo vizinho maior que pretendia, a todo o custo, suprimir a nossa independência, soberania e identidade.
É por essa razão, desde a monarquia à república, numa transição pacífica, que o Dia da Restauração foi sempre comemorado com pompa e circunstância, porque é da nossa LIBERDADE que se trata, por isso não deixa de ser estranho, ou absurdo, que tenha sido um governo de extrema-direita - o XIX Governo (in)Constitucional (de ultras radicalizados, em que o PSD se deixou fanatizar pelo CDS, esse lixo da democracia) que tenham eliminado esse feriado, no gesto mais anti-patriótico de que há memória em Portugal.
Este é mais um sub-produto da dupla de meliantes, Pedro e Paulo, com o consentimento de cavaco, que urge revogar de modo a restabelecer imediatamente o Dia na nossa Restauração, que reflecte o dia em que deixamos de ser "lacaios" de Espanha para passarmos a ser senhores do nosso próprio destino e conduzir Portugal com Liberdade.
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