Juro que não - por Vasco Pulido Valente -
Nota prévia: É curioso notar, à excepção das três razões que levaram o BE e PCP a não querer integrar o Executivo (e que sublinhei a amarelo) - em que é fácil concordar com o articulista - tudo o mais poderia encontrar uma conclusão diversa daquela pela qual o autor afinou. Pelo que presumo que cada vez é maior o fosso entre a teoria e a práxis, o pensado e a realidade, a aparência e a convicção. Não raro, tendemos a arrumar aquilo de que desgostamos numa tremenda fatalidade, e fazê-mo-lo sem curar de saber que é nessa incerteza (qual lei da vida!!) que pode radicar a esperança num Portugal melhor. Numa palavra: esta prosa de VPV tanto dá para cobrir a ligação do PS à esquerda, como para a ainda coligação contra-natura do PSD-CDS. É assim uma espécie de "teoria pronto-a-vestir" que se aplica à esquerda e à direita simultaneamente, deixando aqui uma vontade imensa de questionar VPV se a pior das "catástrofes" - para retomar a sua terminologia - não seria deixar perpetuar o actual gang no poder. Pulido Valente ou é "estúpido", hipótese pouco verosímil - ou então pretende fazer-nos de idiotas, o que ainda é pior...
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Juro que não
Etiquetas: Teoria pronto-a-vestir, VASCO PULIDO VALENTE
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