quinta-feira

Portugal FEDE à sombra fétida duma coligação contra-natura.Os arrebentas de Portugal

Nota prévia: A dupla Passos & Portas descobriu - à pressa e por mero calculismo partidário com vista às eleições de Outubro - uma metodologia para entalar o PS e a esquerda na "bossa do camelo", ou seja, relacionam a futura estabilidade e previsibilidade, depois de terem literalmente REBENTADO com o tecido económico do país e de terem expulsado quase meio MILHÃO de portugueses - a truques constitucionais (fixando aí, normativamente, o nível do endividamento público); que a dita (estabilidade) repousa - como que por milagre - em tudo aquilo que não conseguiram fazer nos últimos 4 anos, em que a referida dupla de "arrebentas" esbulhou e confiscou salários, está a privatizar tudo sem regra nem critério, desmantelou o SNS, agravando as condições de acesso à saúde dos portugueses, piorou a educação (quem não se lembra do que foram o arranque dos anos lectivos com o incompetente Crato ao leme); foi perdulário e laxista com os reguladores (na energia, telecomunicações e, especialmente, na banca); violou, por 3 ou 4 vezes seguidas, os Orçamentos de Estado - e jogou para o caixote do lixo os acórdãos do Tribunal Constitucional, que tentou governamentalizar. Ou seja, esta dupla de pessoas perigosas promete para o futuro o exacto contrário do que fez neste negros anos de 2011-15. Fala em reformas na justiça, mas deixou o país mais injusto e desertificado; fala na saúde, mas milhões de portugueses ainda não têm sequer um médico de família; fala na sustentabilidade da segurança social, mas não hesita em confiscar as pensões de reforma dos nossos idosos, crime de lesa-pátria, pondo em guerra velhos contra novos, fp´s contra funcionários do sector privado. E tudo isto aconteceu, na verdade, porque este Governo foi incapaz de por a economia a crescer e a gerar riqueza e emprego, de captar investimento directo estrangeiro e assegurar um modelo de desenvolvimento socioeconómico verdadeiramente sustentável. Na prática, esta é uma dupla que procura fazer experimentalismos políticos à custa do sangue, suor e lágrimas dos portugueses. Dos que cá estão, e dos da diáspora... 
- Quem mais acredita neste bando de indigentes!? cuja lata é dizer as enormidades constantes do texto infra. Eis o retrato duma coligação de gente que se detesta. Imagine-se o que seria se aqueles dois farsantes - Pedro & Paulinho - nutrissem alguma empatia um pelo outro. 

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Passos e Portas lançam guião da estabilidade contra leilão de promessas



Numa sala de um hotel, em Lisboa, que se encheu para ouvir os líderes do PSD e do CDS, Passos Coelho foi directo na mensagem para os eleitores. “O que é que nós queremos? Queremos que os próximos quatro anos não sejam de sobressaltos, que as pessoas não saibam o que vai acontecer com salários, pensões, com os seus rendimentos ou com a sua vida. Que sejam quatro anos de segurança, estabilidade e previsibilidade”, afirmou o líder social-democrata e primeiro-ministro.
Um dos sobressaltos das últimas semanas tem precisamente a ver com os cortes nas pensões. Entre os compromissos da coligação  apresentados como “garantias”  está o de que as reformas na Segurança Social serão feitas por consenso e que “respeitarão o Tribunal Constitucional”. Neste ponto, a coligação quer garantir a sustentabilidade da Segurança Social e considera que as forças políticas têm a obrigação de assegurar a “previsibilidade e segurança de pensões actuais e futuras”, mas é omitida a necessidade de reduzir a despesa em 600 milhões de euros conforme o Governo se comprometeu com Bruxelas.
A novidade nos dois documentos divulgados esta quarta-feira foi pouca ou quase nenhuma e Passos Coelho não quer que o programa eleitoral definitivo tenha surpresas. Dirigindo-se aos dirigentes dos dois partidos que estão a trabalhar no programa, o líder do PSD apelou: “Não precisam de espremer a imaginação para surpreender os portugueses, não precisam de ir testando esta ou aquela ideia para ver se descolamos nas sondagens. Os que vão propor aos dois partidos o programa eleitoral têm apenas que se inspirar no que foi feito”. E, perante dirigentes como Assunção Cristas (CDS) e Marco António Costa (PSD), disse: "Não precisam de inventar, os eleitores estão cansados de invenções e desconfiem dos que querem mudar tudo, acreditando na providência.
O que foi feito nesta legislatura — salientou Passos Coelho — foram “reformas de fôlego” na justiça, segurança e defesa. E a essas o líder do PSD quer dar “estabilidade”, sem constantes surpresas. “Que bom para Portugal e para os portugueses não terem de viver em sobressalto à espera de novas medidas, de novos desenlaces, sem saber o que podia acontecer por causa da troika, por causa do Tribunal Constitucional por causa da oposição. Todos passámos por isso e não queremos voltar atrás”, frisou.
Por isso, na próxima legislatura, a coligação PSD/CDS quer concentrar-se nas áreas sociais. “Queremos dar progressivamente liberdade de escolha para os que querem procurar escolas e centros de saúde”, afirmou, sem detalhar como é que essa liberdade se concretiza. Se a reforma do Estado é uma das nove garantias da coligação, Passos Coelho deu o tom da mudança: “Não deixaremos pedra sobre pedra na nossa administração no sentido de como é que podemos ter o estado a funcionar melhor, com mais eficiência, mais amigo das famílias e das empresas.”
O tom da estabilidade e confiança já tinha sido abundante no discurso do vice-primeiro-ministro Paulo Portas, o primeiro dos dois líderes a intervir na sessão. O presidente do CDS começou com uma advertência:  “Um programa eleitoral não é um leilão de promessas”. Num claro recado ao PS, sem nunca se referir ao partido de António Costa, Portas acentuou que “os programas que são feitos em leilão não cumprem o interesse nacional e não explicam como se paga a factura”. Apontando o crescimento e a competitividade da economia como prioridade, o líder do CDS demarcou a coligação do modelo económico do PS. “Somos uma garantia de recuperação, porque oferecemos uma maioria estável, e outros não; porque favorecemos políticas favoráveis ao investimento, e outros não; porque iniciámos recuperação económica com bases sãs, e outros querem voltar atrás”, afirmou. Nas propostas da coligação, a recuperação do rendimento das famílias é gradual à luz do que está estabelecido no Programa de Estabilidade. “Se não for usado o gradualismo, a consequência será uma ilusão com meros efeitos eleitorais. Fará o nosso país regressar a 2011”, avisou.
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