O mecanismo do duplipensar de Pedro passos coelho desmascarado pela inteligência e talento de George Orwell
O PIOR QUE PORTUGAL CONHECEU NO PÓS-25 DE ABRIL
O DUPLIPENSAR DE PASSOS COELHO
- Já ninguém poderá levar a sério Passos Coelho, um homem desesperado que, à beira do precipício, finge estar em lua-de-mel no oásis (que só existe na sua perversa mente). Tudo nele é, evidentemente, POSTIÇO, até a colocação de voz... Toda a gente sabe que, directa ou indirectamente, por acção ou omissão, de forma explícita ou de modo ínvio, como é a sua natureza, Coelho desafiou os jovens quadros nacionais a emigrar, desafio depois secundado pelo dr. Relvas e por mais um ou dois amanuenses-laranjas que concitavam a voz do chefe. Chefe esse que até utilizou um eufemismo para suavizar a coisa e serviu-se da expressão: sair da zona de conforto. Ou seja, desapareçam daqui para fora..., o que daria imenso jeito à contabilização das estatísticas do Emprego em Portugal.
- Nesta linha, o método discursivo e politico de comunicação de Passos coelho é o de utilizar intensivamente o mecanismo da ambivalência, da dualidade para bolsar asneiras no espaço público, além das políticas públicas erradas em todos os sectores e sub-sectores da economia e sociedade desenvolvidas pelo XIX Governo (in)Constitucional. E fá-lo na convicção de debitar duas crenças contraditórias simultaneamente, apresentando-as como correctas, muitas vezes penetrando distintos contextos sociais.
- Na prática, Passos Coelho procura ser discursivamente neutral, mas, de facto, é hipócrita e não assume os seus erros e os conteúdos, explícitos ou implícitos, da sua miserável comunicação que tão mal tem feito ao país, já para não falar das suas imoralidades FISCAIS e ilícitos ao alegar desconhecer a lei dos descontos para a Segurança Social e do alegado caso de corrupção decorrente do famoso caso TECNOFORMA.
- Por outro lado, e conhecendo os portugueses já bem a personalidade errática, problemática e pouco séria do PM - este incorre noutro erro de palmatória: a sua dissonância cognitiva, pois por mais que Coelho procure fazer ver aos portugueses que ele não convidou os portugueses a emigrarem - os portugueses estão CARECAS de saber que quer a letra quer o espírito (teleológico) - das afirmações do alegado PM foram no sentido por todos conhecida. E com isto o que Coelho procura fazer é, mais uma vez, chamar os portugueses de tolos, alguém a quem ele (tenta) engana(r) com papas e bolos, naquele miserável jogo semântico em que frequentemente incorre para se safar ou furtar das situações políticas mais melindrosas em que a sua governação o colocou.
- Se, porventura, Passos coelho tivesse lido o 1984 de George Orwell, teria percebido que as falácias que debita já foram desmontadas intelectualmente por mentes inteligentes e desmascararam uma certa forma de pensar, o duplipensar, ou seja, a tentativa de manter duas crenças contraditórias ao mesmo, e que estão em conflito entre si. Mas como temos um PM ignorante, com escassa cultura técnica, política e, acima de tudo, literária é natural que faça do erro, da mentira, da hipocrisia, da perfídia discursiva e comunicativa o seu sofrível agir comunicacional, como diria Jürgen Habermas.
- Numa palavra: para Passos Coelho guerra social é igual à sua manutenção política no governo, crise económica aguda é igual a oportunidade de modernização e desenvolvimento, falências de empresas é sinónimo de reconversão empresarial, moralidade é igual a prestar falsas declarações perante os assuntos relativos à sua própria situação contributiva e fiscal, a verdade (a sua verdade!!!) é uma descarada mentira com pesados efeitos anti-sociais, a ética política é igual à perfídia e venalidade permanentes, as declarações públicas num sentido podem ser objecto de revisionismo interpretativo e passar a significar o seu exacto contrário. Passos Coelho é isto, sem tirar nem por...
- É este sistémico e intensivo duplipensar de Passos coelho que faz dele o homem mais perigoso para Portugal e a pior erva daninha à vida dos portugueses e ao tecido conjuntivo da nossa sociedade, economia e finanças públicas.
- É óbvio que existe uma razão de natureza psico-política que empurra Passos neste desespero discursivo, ao procurar justificar o injustificável, (de)negando a sua própria circunstância e realidade (no jogo do passado-presente-futuro), a qual se prende com a tentativa de ENDROMINAR os portugueses, ou alguns deles com mais baixa cultura política e menos memória, a fim de, por via dessa hipnose política colectiva, realizar o seu objectivo eleitoral imediato: reganhar as eleições legislativas em Outubro próximo.
- E como?! regressamos ao mecanismo de duplipensar exaustiva e grosseiramente desenvolvido por Coelho, que procura manter no mesmo patamar de seriedade política verdade e mentira, realidade e ilusões, branco e preto, enfim, alinhar uma catadupa de mentiras (e repeti-las exaustivamente), em cujo Programa eleitoral também foi eleito, a fim de criar nos eleitorados uma sensação de verdade necessária à sua reeleição.
- Mas é óbvio que os portugueses, apesar de não terem elevada cultura política, saberão responder a esta mentira institucionalizada que têm vindo a sofrer por parte do locatário de S. Bento. Já não se trata apenas da má governação e da brutal carga fiscal que se abateu sobre a classe média, é também a tentativa de LUDIBRIAR os portugueses com descaradas mentiras, cujo método está inscrito no ADN deste político menor que a III República pariu precocemente em Portugal.
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