sábado

José Sócrates ao Expresso: "Sinto-me mais livre do que nunca".

José Sócrates ao Expresso: "Sinto-me mais livre do que nunca"

A primeira página do Expresso


Antigo primeiro-ministro foi avisado pelo filho.
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Obs: Sou dos que entende que a justiça que o sentenciou à priori não é justiça nem um elemento digno de um estado de direito; é um direito empenado aplicado por quem tem do Direito uma noção de talhante, arbitrária, desproporcional e desnecessária. Uma pura vendetta corporativa.  Mas também julgo que os indícios que recaem sobre o ex-PM são graves e carecem de explicitação e, consequentemente, de defesa. Mas um homem, qualquer homem, não se pode defender estando privado da sua liberdade. Por isso, deverá ser imediatamente liberto para, assim, preparar a sua defesa e explicar-se perante a justiça. Depois, em virtude dos factos e da prova que deles se fizer, ser condenado ou inocentado.  
Seja como for, aquela frase (a amarelo), dita nas circunstâncias que conhecemos, só pode ser lida de duas (ou três) maneiras: ou um acto de clarividência absoluta que servirá para desmontar um conjunto pesado de factos que desmentirão tudo aquilo que sobre ele se conhece, incluindo as fugas de informação (um crime impune que reina em Portugal); um acto de pré-loucura; ou ainda a tentativa de superação de si mesmo numa situação limite. 
Talvez o tempo nos diga qual das três vias será a que mais se aproxima da verdadeira realidade. 
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