A saída limpa do dr. Passos Coelho & Portas: o crime dos últimos anos

O PIB não cresce, o desemprego é "à grega", a emigração remonta ao nível da década de 60 (do séc. XX), os FPs e os pensionistas foram eleitos como criminosos a quem coube pagar os desmandos deste governo (e dos anteriores), na Saúde, Educação e demais serviços sociais - o Estado tem-se retirado penalizando a qualidade dos serviços sociais prestados à comunidade, o Estado não consegue por na ordem nas empresas de telecomunicações e de energia - que são "um estado dentro do Estado" e praticam as tarifas mais caras da Europa. Os impostos são criminosos porque não param de crescer. 

Este governo tem feito uma só coisa: governar para os mercados agiotas sacrificando as pessoas, privando-as duma qualidade de vida mínima. A pobreza tornou-se estrutural em Portugal, já com quase 3 milhões de pobres. A dívida agravou-se. 

Agora vamos aos mercados  sem o sindicato dos bancos, o que significa que conseguimos obter taxas de juro mais baixas para financiarmos a economia nacional. Mas a troco de quê?! De quase 20% de desemprego, num país e num tempo em que emigram cerca de 400 pessoas diariamente...

Crimes de lesa-pátria..

Este governo tem um calendário verdadeiramente mafioso, e é nas vésperas de eleições que pretende criar a falsa ilusão de que a "saída limpa" converge com uma economia reformada e competitiva. É falso. Nenhuma reforma estrutural foi feita no aparelho de Estado, na economia e na sociedade. Lembram-se da "reforma do Estado" apresentada por Paulinho Portas, feito com recortes de jornais?! Vergonhoso. 

Este duplipensar de Passos Coelho visa manipular as consciências a fim de criar nelas a percepção de que, doravante, a esperança regressou à cidade e que o país, finalmente, descobriu o trilho da modernização, do crescimento e do desenvolvimento.

Coelho, com a sua crónica desfaçatez e impreparação, procurou abrir uma garrafa de champagne na campa de um cemitério onde estão sepultados as pessoas e as empresas que ele enterrou desde que tomou posse, em 2011. 

O que é isto senão um crime de lesa-pátria?!

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