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Guterres foi o melhor primeiro-ministro da democracia e Durão Barroso o pior



Guterres foi o melhor primeiro-ministro da democracia e Durão Barroso o pior

Os portugueses consideram que António Guterres foi o melhor primeiro-ministro da democracia portuguesa, enquanto Cavaco Silva e Mário Soares também se situam entre os melhores. Durão Barroso, Passos Coelho, José Sócrates e Santana Lopes estão no grupo dos piores, revela uma sondagem i/Pitagórica, realizada de Março de 2013 a Março de 2014 e hoje publicada.

Ao longo do último ano, os portugueses agruparam os sete últimos primeiros-ministros em dois pelotões: o dos três melhores, liderado por António Guterres, e o dos quatro piores que correspondem aos últimos primeiros-ministros portugueses, segundo o jornal i.
Em Março deste ano, Guterres confirmou a posição de melhor primeiro-ministro, que manteve durante quase todo o ano em análise.
A excepção foi apenas em Maio e Junho de 2013, meses em que Mário Soares ocupou o topo da tabela. Foi naqueles meses que o líder histórico do PS deu algumas entrevistas com declarações sobre o estado do país, numa das quais, ao Público, criticou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e acusou o Governo de Passos Coelho de «não ligar ao país», escreve o i.
Em Março, ocupava a posição de segundo melhor primeiro-ministro com 23,9%. 

O ex-primeiro-ministro que esteve sempre entre os melhores sem nunca conseguir chegar ao topo foi Cavaco Silva. O actual Presidente da República ocupa segundo os últimos dados a posição de terceiro melhor primeiro-ministro, com 23,6%.

Segundo a sondagem i/Pitagórica, Durão Barroso (6,7%) e Passos Coelho (6,8%) e Santana Lopes (6,9%) são os piores entre os piores, numa espécie de empate técnico. José Sócrates aparece como o quarto pior primeiro-ministro português, com 7,7%.
De Março a Dezembro de 2013, Durão Barroso foi ainda o primeiro-ministro deste segundo grupo que mais se aproximou do topo da tabela, tendo começado a cair para valores idênticos aos de Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho.
O estudo de opinião realizado pela Pitagórica – Investigação e Estudos de Mercado SA, para o jornal i, entre 25 e 29 de Março de 2014. Foram realizadas 506 entrevistas telefónicas e a sondagem tem uma margem de erro máximo de 4,4%, para um grau de probabilidade de 95,5%.
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Obs: As sondagens são sempre registos de estados de alma momentâneos, mas que espelham o pensar e o sentir das populações. Curioso aqui é notar a evolução da percepção dos portugueses ao eleger Guterres como o melhor PM de Portugal em contexto democrático. Pois aqui há uns anos, antes de cavaco se ter atrevido a pensar que teria perfil para ser Presidente da República, e está bem à vista essa presunção.. (e os seus resultados!!), os portugueses escolhiam Cavaco como o melhor PM de Portugal (por causa das estradas, escolas e hospitais que mandou construir com os dinheiros comunitários). Mas não teve a capacidade de preparar as pessoas para o embate posterior através da globalização competitiva que se sucedeu e apanhou os países mais periféricos da Europa sem capacidade competitiva para operar nos mercados globais. 
Agora essa percepção regrediu e colocou Guterres à frente e remeteu cavaco para uma posição secundária que é, aliás, aquela que objectivamente tem direito à luz dos factos e dos erros, lapsos e fretes que tem cometido para coadjuvar um governo que não é mais do que um cadáver adiado: o governo de Passos coelho & Portas, naturalmente.
Estranho nesta auscultação foi ter-se colocado Sócrates ao nível do desertor Barroso e do irresponsável S.Lopes - a quem aquele entregou o poder como se Portugal fosse uma monarquia a-constitiucional gerida pela sede do partido da São Caetano à Lapa. 
Apesar de alguns erros cometidos por Sócrates, a sua gestão política saldou-se numa subida de todos os indicadores de desenvolvimento social e humano que o XIX Governo (in)Constitucional se tem encarregue de inverter. Desde de 2011 até ao momento Portugal regrediu mais de 40 anos no seu padrão, expectativas e esperança de vida.
Basta atentar na população portuguesa que já sofre uma erosão de quase 2 milhões d´ alminhas que foram obrigadas a zarpar para parte incerta, na sequência directa das políticas fiscais (e outras) políticas públicas que este miserável governo tem aplicado ao país, como quem dá uma injecção letal para matar um cavaco que partiu as duas patas. 

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