Europa Durão Barroso não admite "ir de cavalo para burro"
POLÍTICA
Fonte próxima do social-democrata indica, em declarações ao semanário Sol, que Barroso rejeita mesmo qualquer hipótese de vir a candidatar-se à Presidência da República, pelo menos, para já. Mas não “para sempre”, uma vez que considera o cargo de “grande honorabilidade”. No entanto, este ainda não é o seu tempo. Mas talvez seja o de Marcelo Rebelo de Sousa, candidato que, em seu entender, é aquele que melhor está posicionado à direita para esse efeito.
Em jeito de brincadeira, o argumento que o antigo primeiro-ministro tem vindo a esgrimir para sustentar a sua decisão de não correr a Belém prende-se com a alegada ameaça de divórcio por parte da sua mulher.
A mesma fonte assegura que fora de questão está vir a assumir outro cargo internacional, tendo em conta que Durão Barroso não admite “ir de cavalo para burro”. [...]
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Obs: O que surpreendente na trajectória de Durão barroso não decorre da sua justificação, ou seja, não querer "ir de cavalo para burro", mas sim compreender por que razão - o burro montou o cavalo.
Um "cavalo" chamado Comissão Europeia - onde fez dois medíocres mandatos, tendo como consequência o enfraquecimento da Europa e a sua progressiva dependência do directório alemão, após ter tido igual desempenho à frente do Governo português - a que presidiu durante dois anos e do qual DESERTOU. Algo nunca visto na história da nossa 3ª República, já em plena democracia pluralista
A desfaçatez deste pseudo-político é tão lamentável quanto gravosa para o interesse nacional e para a imagem externa de Portugal.
A liderança da Sta Casa da Misericórdia de Lisboa, substituindo o seu substituto à frente do governo de que desertou, ou a liderança de um novo MRPP - poderiam integrar hipóteses de trabalho que lhe assentariam que nem uma luva.
Uma 3ª via poderia ser professor do liceu Camões - onde estudou e para o qual doou uma parte do dinheiro que recebeu de um prémio tendo em vista a sua auto-promoção e a presidência da república.
A alternativa seria desertar da Europa e comprar um One way ticket para o Corno d´África - onde fingia que se preocupava com a fome nesses países (Etiópia e Somália) ainda na qualidade de presidente da CE.
Como se vê, um futuro radioso aguarda o "chinês" que a esposa cognominou: o cherne.
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