sábado

Filipinas à espera da força destruidora do super tufão Haiyan. Catástrofes naturais



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Ainda a recuperar do sismo de outubro, as Filipinas estão em alerta vermelho por causa da chegada, esta sexta-feira, do super tufão Haiyan, a tempestade mais violenta que se formou este ano no mundo.
Segundo os peritos, os ventos podem atingir rajadas de mais de 330 km/h em terra e são esperados sérios estragos
 no centro e sul das Filipinas.
Cerca de 16 milhões de pessoas vivem na trajetória prevista do ciclone tropical, 12 milhões das quais no arquipélago
já habituado às catástrofes naturais.
O Sistema de coordenação e alerta mundial de catástrofes, gerido em conjunto pelas Nações Unidas e pela
Comissão Europeia, avisou que o “Haiyan pode ter um impacto humanitário muito significativo”.
Deslocando-se no Oceano Pacífico a 30 km/h na direção oeste-noroeste, a tempestade de categoria 5 tem uma
frente com cerca de 600 km e já levou à evacuação de muitos dos abrigos temporários onde se refugiavam vítimas
do terramoto do mês passado.
Depois das Filipinas, o Haiyan atinge o Laos e o Vietname no domingo.
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Filipinas preparam chegada de tufão Haiyan
Fotografia © Reuters
Sobreviventes do terramoto de outubro nas Filipinas abandonaram hoje os seus abrigos temporários integrando as deslocações em massa no país devido à aproximação do super tufão Haiyan com ventos de cerca de 330 quilómetros por hora.
As autoridades do país estão receosas com a força da tempestade que deverá atingir a costa na sexta-feira influenciando o estado do tempo no centro e no sul das Filipinas, áreas ainda em recuperação do sismo de outubro que atingiu uma magnitude de 7,1.
"Esta tempestade é muito perigosa, as autoridades locais sabem disso e estão a deslocar as pessoas, a dar indicações para que possam estar em maior segurança", explicou Glaiza Escullar, dos serviços de meteorologia locais, em declarações à agência AFP. Por outro lado, disse, a zona de impacto em terra do tufão não tem montanhas que desviem a tempestade ou a força do seu impacto o que a torna ainda mais perigosa".
Os ventos médios da tempestade estavam avaliados em 278 quilómetros por hora com rajadas de 330 quilómetros por hora, de acordo com as autoridades do centro de alerta de tufões da marinha norte-americana. Anualmente as Filipinas são atingidas por cerca de 20 tempestades tropicais, na maioria das quais são registadas vítimas, mas a força do tufão Haiyan é a maior de 2013. Glaiza Escullar disse também que a tempestade tem uma frente de 600 quilómetros que se espera atinja a região centro e sul das Filipinas, incluindo a ilha de Bohol, onde mais de 5.000 pessoas vivem em tendas depois das suas casas terem sido destruídas no sismo de outubro.
























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