segunda-feira

Jürgen Habermas fala sobre a democracia na Europa na Gukbenkian



Com pena minha não tive oportunidade de ver Habermas na FCG, embora suspeite que uma das suas preocupações se centre na forma de legitimidade política assente na reflexão ambivalente naquilo que legitima e regula o sistema jurídico e político nas sociedades contemporâneas da Europa.


O filósofo defende o método  da democracia deliberativa como forma de legitimar o poder político e o poder do Estado, hoje cada vez mais construído na base da informalidade das relações.

Curioso seria registar o que Habermas pensaria daquele país, no rabo da Europa, cujo escol dirigente viola sistematicamente a Constituição alegando que o Estado está falido e a troika manda executar pessoas vivas - os portugueses - confiscando-lhes os salários e o património. 

Habermas, nesta fase mais conclusiva da sua vida, ocupou-se dos modelos normativos de democracaia e nas suas relações internas entre o estado de direito e a democracia. 

Razão por que seria interessante conhecer o pensamento do sociólogo sobre a dimensão de barbaridade político-normativa seguida no canto da Europa pelo escol mais impreparado que a Europa conheceu desde 1974. 

Já agora, e porque o Welfare sate também é um tema caro a Habermas, seria, porventura, dramático ouvi-lo acerca do funeral que o XIX Governo Constitucional está a fazer relativamente a esse ente na antecâmara da morte. 




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