Nações Unidas: Portugal deve renegociar já parte da dívida
Adenda: Afinal, o homem é um burlão porque, formalmente, não representa quem disse representar (PNUD/ONU); embora, na substância, as considerações que fez no plano técno-económico e de análise macro-política no quadro das RI - parecem fundadas nos factos e na boa teoria política e económica. Ele, no fundo, não debitou conhecimentos ilusórios nem falseados, articulou, sim, um conjunto de teorias, preocupações, valorações que valem por si..., ainda que, formalmente, tenha usurpado o nome de instituições e agências para o desenvolvimento. Mas ainda ninguém explicou por que razão ele o fez...Talvez isso não seja relevante para aos media!!! Ele representa mais o sintoma do que a causa...
- Quero crer que se, porventura, Artur Silva representasse o Secretário-Geral da ONU nas mesmíssimas considerações - técnicas e mais políticas que teceu aos media - seria considerado o novo mensageiro de deus na terra, o feitor emergente da paz e estabilidade internacionais.
- No fundo, o que é que este mensageiro do invsisível fez: traduziu em calão boa parte das teorizações socio-económicas feitas por J. Stiglitz na dobra do milénio e que estão plasmadas em obras conhecidas. E por serem tão conhecidas dispenso-me de as apresentar, o que revela algum estudo da parte do visado; e nem sempre podemos dizer o mesmo do lado do escol dirigente dos Estados, mormente em Portugal. Daí que qualificar o visado de simples burlão, especialmente quando o universo das instituições internacionais conta com agentes políticos de origem portuguesa que foram autenticos desertores, não deixa de ser curioso!!!
Uma equipa de sete economistas do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento passou o último ano a analisar as economias dos países do Sul da
Europa e, no caso português, recomendam que o Governo inicie, de imediato,
negociações para rever o memorando de entendimento com a "troika", e renegociar
uma fatia de 41% da dívida do país.
Este relatório é o primeiro passo do Observatório Económico e Social das
Nações Unidas para a Europa do Sul, uma estrutura que vai ficar instalada em
Lisboa durante os próximos dois anos, para avaliar os efeitos da crise em
Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Malta.
Em entrevista à TSF, o coordenador deste Observatório, o economista Artur
Baptista da Silva, revela as preocupações das Nações Unidas com o avanço da
pobreza neste ponto do globo, e avança com uma saída para a crise.
Artur Baptista da Silva afirma que há uma fatia de 41% da dívida soberana
portuguesa que foi contraída apenas para que o país, desde 1986, pudesse
beneficiar dos fundos estruturais da União Europeia.
Portugal está a pagar juros altos por esse crédito e as Nações Unidas
defendem que o Governo deve exigir novas condições.
Esta é a principal sugestão de um relatório que já foi entregue a todos os
órgãos de soberania e aos parceiros sociais.
Artur Baptista da Silva considera ainda que, perante os efeitos do programa de ajustamento, Portugal tem todo o direito a exigir uma renegociação do memorando de entendimento.
Nas contas destes economistas das Nações Unidas, os juros que Portugal vai pagar pelos 78 mil milhões de euros do resgate são incomportáveis. Artur Baptista da Silva fala mesmo em «agiotagem».
O PNUD passou o último ano a avaliar os efeitos do programa de ajustamento na sociedade portuguesa.
Na entrevista à TSF, Artur Baptista da Silva afirma também que os resultados das medidas impostas a Portugal são assustadores.
Obs: Há cerca de uma década Joseph Stiglitz afirmou que as políticas neoliberais do FMI e do BM eram criminosas para os países objecto de apoio; hoje a história repete-te, e com juros mais elevados; assim Portugal, talvez o país mais pobre e subdesenvolvido desta Europa que se desagrega sob o interesse germânico, seja um desses países - recomendado por barroso e passos coelho -que quer, paradaoxalmente, pagar um elevado serviço da dívida exaurindo o já escasso PIB.
Artur Baptista da Silva considera ainda que, perante os efeitos do programa de ajustamento, Portugal tem todo o direito a exigir uma renegociação do memorando de entendimento.
Nas contas destes economistas das Nações Unidas, os juros que Portugal vai pagar pelos 78 mil milhões de euros do resgate são incomportáveis. Artur Baptista da Silva fala mesmo em «agiotagem».
O PNUD passou o último ano a avaliar os efeitos do programa de ajustamento na sociedade portuguesa.
Na entrevista à TSF, Artur Baptista da Silva afirma também que os resultados das medidas impostas a Portugal são assustadores.
Obs: Há cerca de uma década Joseph Stiglitz afirmou que as políticas neoliberais do FMI e do BM eram criminosas para os países objecto de apoio; hoje a história repete-te, e com juros mais elevados; assim Portugal, talvez o país mais pobre e subdesenvolvido desta Europa que se desagrega sob o interesse germânico, seja um desses países - recomendado por barroso e passos coelho -que quer, paradaoxalmente, pagar um elevado serviço da dívida exaurindo o já escasso PIB.
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