terça-feira

Bruxelas exige mais esforço e reformas a Lisboa e Madrid

Comissário da Econo-mia ataca lei do trabalho e das pensões. Portugal avisado para mais consolidação a partir de 2011.
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Bruxelas pressionou ontem Portugal e Espanha a fazerem um esforço maior e avançar com reformas do mercado do trabalho e das pensões para melhorar a competitividade da economia e ajudar a resolver a equilibrar as contas públicas.
O comissário europeu da economia reconheceu, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, que as medidas austeridade anunciadas são apropriadas, mas avisou "que mais terá de ser feito".
"Eu apenas posso encorajar os dois países a continuarem as reformas estruturais, por exemplo no mercado do trabalho e no sistema de pensões", disse Olli Rehn. "Isso terá de ser feito com toda a determinação que é necessária nesta situação delicada."
O sinal enviado por Bruxelas é um trunfo inesperado para Passos Coelho que propôs uma flexibilização provisória dos despedimentos e contratações, para durar, pelo menos, até 2013.(...)
Obs:
Os eurocratas deveriam, ao menos, ter como requisito essencial saber falar razoavelmente uma língua, designadamente o inglês. Ora, o sr. Olli além de falar a assobiar, tornando-se imperceptível, fala para dentro comendo mais de metade das palavras que ventila. Isto não deixa de ser curioso num meio e numa instituição onde a transparência e a boa comunicação deveriam ser a pedra de toque. O sr. Olli que vem pedir esforços acrescidos a Portugal e Espanha é o mau exemplo da péssima comunicação institucional de que é autor. Esperemos que a Comissão o substitua imediatamente, sob pena de ficarmos todos com um zumbido nos ouvidos só de ouvir o sr. olli.

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