Sismo: Inspecções vão verificar estruturas públicas após o sismo
RR
A Protecção Civil vai verificar a resistência de diversas estruturas na sequência do sismo que esta madrugada abalou o território. O Instituto de Meteorologia registou 16 réplicas do sismo e considera que este foi o "maior registado desde 1969".
Especialistas vão determinar se o abalo deixou marcas em pontes, estradas ou edíficios públicos. A confirmação foi dada, esta manhã, pelo Centro Nacional de Operações de Socorro, após uma reunião em que participou também o ministro da Administração Interna.
A Protecção Civil vai agora entrar em contacto com os municípios para fazer o levantamento das estruturas que requerem inspecção prioritária.
Susana Custódio, investigadora do Instituto Geofísico de Coimbra, considera positiva a ocorrência destes sismos moderados, pois acentua a necessidade de desenvolver uma cultura de prevenção.
Este abalo de 6,1 na escala de Richter, foi particularmente sentido na região sul do país, e é já considerado o mais forte dos últimos 40 anos.
Segundo a investigadora, estes eventos sismicos de magnitude moderada, ao contrário do que se possa pensar, não ajudam a prever abalos de maior intensidade.
O sismo, que ocorreu no Oceano Atlântico a cerca de 30 quilómetros de profundidade, com uma magnitude de 6.0 na escala de Richter e uma intensidade de 5.0 na escala de Mercalli.
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