FERNANDO LIMA - O CAPACHO DE BELÉM. LIMA FOI JORNALISTA, CLARO ESTÁ E CAVACO SILVA PENSA QUE A GUERRA FRIA E A REDE MAFIOSA DE ESPIONAGEM AINDA EXISTE ENTRE O LESTE E O OESTE NESSES OCULTOS MUROS DE BERLIM DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Assessor de Cavaco Silva terá encomendado caso das escutas
No texto publicado pelo Diário de Notícias afirma-se que a iniciativa para tornar pública a suspeita partiu do próprio chefe de Estado.
É isso que diz Luciano Alvarez, editor do Público, no e-mail que enviou a 23 de Abril de 2008 a Tolentino Nobrega, o correspondente do Jornal na Madeira.
Alvarez informa-o que se reuniu com Fernando Lima, a pedido deste e que a conversa começou com o assessor de Cavaco Silva a dizer que estava ali a pedido do chefe de estado para falar de um assunto grave.
E qual era o assunto? O presidente da republica acha que o gabinete do primeiro-ministro o anda a espiar e que a maior prova disso tinha sido o facto de José Sócrates ter enviado um funcionário do Ministério da Administração Interna à Madeira só para espiar os passos do presidente e dos homens do seu gabinete durante uma visita ao arquipélago.
Luciano Alvarez relata depois que Fernando Lima lhe entregou um dossier sobre Rui Paulo da Silva Figueiredo, o tal elemento do MAI.
O editor do Público explica depois a Tolentino Nobrega porque lhe escreve, é que para fazer caminho no jornal, a história tem de começar, com todo o cuidado, na Madeira.
Aliás, continua Luciano Alvarez é também esse o interesse da presidência da República, tal como lhe disse Fernando Lima. Belém queria que a notícia fosse revelada a partir do arquipélago para não parecer que foi alguém da presidência que soltou a história, mas sim alguém ligado a Alberto João Jardim.
A seguir, Alvarez propõe a Tolentino Nóbrega dois ângulos de investigação que lhe tinham sido sugeridos pelo próprio Fernando Lima.
O editor do Público revela mais adiante que o assessor de Cavaco lhe sugeriu que tratasse com ele desta história por e-mail porque a presidência está com medo das escutas.
Luciano Alvarez sublinha ainda que esta história só é do conhecimento do presidente da República, do Lima, do director do Público e dele próprio.
O e-mail enviado ao correspondente na Madeira termina com um estímulo e «um abraço e vai-te a eles».
Obs: Confesso nunca ter tido consideração intelectual por este jornalista de Belém, o Sr. Fernando Lima. Sempre foi um homem cinzento, sem ideias, um yes man do presidente e ainda julga viver nos enredos da Guerra Fria, pensando que pode construir narrativas e factos artificiais e obter deles dividendos para o seu campo político. No fundo, Fernando Lima é um pobre jornalista que quando dirigiu o DN o ia levando à falência, o jornal perdeu leitores, influência e prestígio. Mais uma vez foi Cavaco quem lhe deitou a mão e o salvou da desgraça.
Quer ele (Lima), quer o seu patrão (Cavaco), o director do Público, o Sr. Fernandes (cujo patrão é Belmiro, o famoso empresário nortenho que anda entretido a dar entrevistas contra o PM em vésperas de eleições, tal a sua ética de empresário só porque perdeu a OPA sobre a PT) - são, no fundo, os artífices destas falsas narrativas geradas a partir de desconfianças entre Belém e S. Bento, em boa parte adensadas por causa da vontade congénita que Cavaco tem em teleguiar S. Bento a partir do Palácio Rosa via Ferreira Leite, o maior acidente político pós-25 de Abril depois de Santana Lopes, outra má moeda que agora, paradoxalmente, quer Ferreira Leite quer Cavaco apoiam para Lisboa no quadro das eleições autárquicas.
Com efeito, tudo isto é mau de mais para ser verdade. Mas o facto é que após aquela comunicação sobre o Estatuto dos Açores - em que Cavaco resolveu fazer um braço-de-ferro com o Governo (e que perdeu de forma humilhante) - e usando e abusando das fontes anónimas de Belém - jogadas entre Fernando Lima e o Sr. Fernades da Sonae - o PR exaltou-se e, desde então, tem apostado tudo por tudo para promover à cabeça do Estado aquela que foi a sua pupila e que responde pelo nome de Manuela Ferreira Leite. A mesma que reclama a ditadura para empreender reformas no País, quer rasgar o TGV, nutre sentimentos anti-espanhóis, desconhece a Europa, baralha os impostos, entende que as grandes empresas não prestam e só as PMEs é que devem ser apoiadas, quer abolir o Estado-social e escavacar o segurança social e o serviço nacional de saúde...
Enfim, esta senhora é um bulldozer...
No fundo, olhando para esta miséria em termos de ideário político - constante do actual Programa eleitoral do PSD - fica-se a conhecer tão bem a sua actual locatária da Moviflôr da Lapa, que está a prazo, como o actual locatário de Belém - que não tem sabido estar à altura dos acontecimentos, já que pela forma como preside viola os princípios da isenção e da imparcialidade que jurou defender quando foi designado PR.
Presidente de todos os portugueses, não é?!
Musiquinha dedicada aos senhores Silva e Lima, o lado A e B da mesma moeda inscritas numa Guerra Fria que já não existe há quase 20 anos. Ainda veremos o Sr. Lima a dar formação a quadros no SIS com o Pacheco Pereira a segurar nos apontamentos ao lado fazendo a correcção simultânea dos erros históricos que o pobre Lima profere sempre que abre a boca. Esperemos que Lima, depois de cessar o mandato em Belém, não seja convidado para director do Crime ou do 25H.
Diante destas efabulações de vão-de-escada com epicento na Junqueira - resta-nos ouvir Jorge Palma - Deixa-me Rir ... Coliseu.
Lava-nos a alma...
Trata-se de um trabalho pioneiro sobre um período central da nossa democracaia. (...), segundo Prefácio de António Costa Pinto, do ICS da Universidade de Lisboa.
Ora aqui temos uma boa sugestão de leitura de Natal que, por certo, o chefe de Estadio não deixará de comprar para ofertar ao Sr. jornalista Lima, seu assessor no Palácio Rosa.
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