Moniz segura Manuela Moura Guedes na direcção da TVI
Moniz segura Manuela Moura Guedes na direcção da TVI
por Maria João Espadinha14 Abril 2007
Reorganização. João Maia Abreu é o novo director de informação da TVI
Manuela Moura Guedes vai continuar na direcção de informação da TVI, como subdirectora, anunciou ontem a estação. O director-geral, José Eduardo Moniz, segura assim a jornalista, e sua mulher, depois do braço-de-ferro que terá travado com a Prisa, dona da televisão líder.
Moura Guedes foi afastada, no ano passado, da apresentação do Jornal Nacional, alegadamente por pressões, nunca confirmadas, da administração da empresa.
Na nova orgânica da TVI, a jornalista terá ainda a responsabilidade de incentivar "a criatividade interna, visando o lançamento de projectos inovadores", e descobrir talentos.
A reorganização da estrutura directiva da TVI, ontem noticiada pelo canal, confirma ainda a nomeação de João Maia Abreu como director de informação, regressando assim a Lisboa depois de três anos como correspondente em Bruxelas.
Na informação da estação desde 1999, João Maia Abreu começou como pivot do noticiário de fim-de-semana. Nos últimos anos, o jornalista foi ainda enviado especial no conflito do Líbano e fez a cobertura da eleição do Bento XVI, no Vaticano.
A direcção de informação fica completa com Mário Moura, que mantém as funções de director adjunto.
No âmbito da reorganização foi criada a direcção de novos negócios, apoio à direcção-geral, marketing e relações exteriores, da responsabilidade de Maria Ana Borges de Sousa. Nasce também a direcção de conteúdos de programas e auditoria, a cargo de Paulo Soares; o departamento de tratamento de antena, grafismo, promoções e coordenação musical, da responsabilidade de Filipe Terruta; e ainda o gabinete de gestão da programação, cujo objectivo é coordenar a actividade da estação em matéria de programas.
As alterações entraram ontem em vigor e surgem na sequência da compra de parte do capital da Media Capital pela espanhola Prisa.
Obs: Pergunte-se à Prisa se já começou a perder dinheiro na sequência do péssimo jornalismo das 6feiras?! Em resultado da quebra das receitas de Pub. e menos telespectadores, será caso para a Administração da empresa voltar a empratelar a dita pivot, a tal que é autora de "péssimo jornalismo", como dizem alguns dos seus pares jornalistas.
Quanto a Moniz, fica-lhe mal segurar a esposa para além dos limites dos assuntos domésticos, parece que a senhora precisa do marido para se manter no emprego. E quando Moniz desaparecer, por uma qualquer fatalidade, quem a segura?! O Papa, talvez... Isto é mau de mais para ser verdade, evoca-me a pretensão do Juíz que queria julgar o filho, o médico que só dava consultas aos amigos e o polícia que não multava os familiares. Uma lição de (im)parcialidade, como se vê. Ora, aquele jornalismo das 6feiras reflecte esse odioso ao poder em funções, aquilo, de facto, é mesmo uma caça ao homem, como diria o visado, por acaso PM em funções.
Moniz segura a esposa por uma mola de roupa, dando um péssimo exemplo de abuso de poder, cunhismo e de desenvolver uma cultura anti-meritocrática na sociedade portuguesa, até porque na TVI nem tudo é mau, alguns são jornalistas sérios e esforçados. Seriam, naturalmente, esses que deveriam assumir funções de pivot em prime time, e não sustos televisivos que nenhuma relação de proximidade têm com o jornalismo sério, rigoroso, objectivo e imparcial.
Diga-se ao Moniz para ter juízo e deixe cair a dama.
O Moniz em tempos também soube o que era isso do bom jornalismo, agora anda muito esquecido. Esperemos não seja parkinson selectivo, algo que o impeça de guardar os sapatos no frigorífico.
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