sexta-feira

Mais um parasita no Benfica

José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI, não vai entrar na corrida eleitoral do Benfica. O patrão do canal de Queluz resolveu não aceder ao convite endereçado pelo movimento "Benfica, Vencer, Vencer" mas, na sua declaração aos jornalistas, não rejeitou a possibilidade de, no futuro, disputar a presidência do clube da Luz. Aliás, foi ao ponto de afirmar que, com mais tempo, "contaria uma estória diferente". in Récord
Obs: Ver o sr. Moniz na tv, sózinho dando uma conferência de imprensa para dizer que era do Benfica desde que se conhece, tem um grande cv, notoriedade e implantaação na sociedade portuguesa - foi o maior exercício de medíocridade pessoal que jamais assisti na vida. Moniz tem-se afirmado últimamente por ser um gestor de informação tendencioso e sectário, encomenda serviços jornalísticos à esposa que só denota que não gosta dela, sempre que as coisas aquecem para o seu lado vai logo em socorro da dama.
Tudo isso contraria o que o próprio chama a si, além de que elogio em causa própria é vitupério. Moniz, por outro lado, sabe tanto de gestão desportiva como o dr. Mário Soares de contabilidade pública...
Por este conjunto de razões Moniz evocou-me aquele alentejano que um dia ao ver um pedido de emprego para preencher o lugar de piloto na aviação comercial - se desloca à entrevista e diz ao avaliador que só concorreu para não contarem com ele...
Moniz foi hoje o rosto duma não-notícia, dum não facto, dum factóide. E depois vai para a tv dizer que é bom gestor de informação, tem notoriedade e créditos firmados blá, blá blá... Moniz foi a antítese dele próprio.
É tão imbecil que acabou de dar dois tiros nos pés e afirma públicamente que ainda consegue andar.
O Moniz deu hoje uma péssima imagem pública dele próprio, para quem tivesse dúvidas do seu perfil ficou hoje esclarecido: o Moniz, de facto, é mesmo muito bom. A sério...
Agora compreende-se por que razão a pivot das telebarracas da 6ªfeira produz tão mau jornalismo político em Portugal.
E a razão é simples: ele ainda consegue ser pior do que ela.
E O Benfica tem de aguentar com estas parasitagens no seu sistema de regras e de comandos institucionais quando é posta em causa a liderança e os actos eleitorais impõem novas escolhas.