Cimeira Nato: Portugal participa no envio de 5 mil militares para o Afeganistão
Cimeira Nato:
Portugal participa no envio de 5 mil militares para o Afeganistão, in RTP
Tal como fizeram outros países da NATO, Portugal vai enviar militares das Forças Armadas para o Afeganistão, ficando os militares da GNR de fora desse grupo. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro José Sócrates na Cimeira da Nato, em Estrasburgo. A garantia envolve o envio de mais cinco mil soldados para o Afeganistão, faltando apenas conhecer o contributo de cada país da Aliança Atlântica. José Sócrates, esta tarde, a partir de Estrasburgo, anunciou o reforço do contigente português, numa conferência de imprensa acompanhada pelo enviado especial da Antena 1, Ilídio Trindade, e que determinou que o primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, fosse escolhido para o cargo de secretário-geral da organização. Obs: Desejamos a melhor sorte do mundo a Rasmussen, especialmente nesta conjuntura de grande transformação económica e política que não deixará de exigir - por extensão - uma nova aliança defensiva, como tem sido a NATO neste meio século de existência, carecendo agora de adaptação e afinação às emergências da nova configuração política internacional. Ou seja, a economia e a finança internacionais não podem ocular a dimensão da segurança e do combate ao terrorismo global, como há dias sublinhava António Vitorino no seu artigo no DN - com o título Reuniões históricas, que valerá a pena reler no quadro desta redefinição estratégica que o mundo atravessa. O terrorismo está adormecido, mas está longe de erradicado. Logo, urge encontrar uma nova narrativa para a Nato, com a América de Obama proclamando urbi et orbi - que não aceita pagar a factura sózinha. Os comensais que a paguem.
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