Inominado
[...] DN
Ainda sobre a entrevista, Jardim acusa César de "estar feito com os colonialistas" de Lisboa e que a alteração do Estatuto daquele arquipélago foi "uma estratégia socialista para inviabilizar uma futura revisão constitucional e manter um sistema colonial". De acordo com o dirigente madeirense, se a questão da revisão constitucional não é uma prioridade para Carlos César, porque os Açores "vivem dependurados na actual política" do Governo da República, para a Madeira é uma matéria essencial, porque a região "está sob um garrote político partidário, perante indiferença dos órgãos de Estado" disse. Obs: o titular geronte que há 30 anos habita o poder no Governo regional da Madeira confunde os seus próprios métodos junto dos empresários madeirenses que não lhe prestem tributo com o funcionamento do Estado que, malgré tout, é menos mau. Digamos que Al berto faz falta à democracia portuguesa porque sem ele terminam as razões para o riso, e num momento de crise nada melhor do que a reencarnação do carnaval. Em breve estará no museu do Príncipe Real, onde há uma década se fez uma mostra de dinossauros sob a direcção científica do prof. Galopim de Carvalho. A senilidade do actor é tal que um dia distrai-se e começa a dizer mal dele próprio. Aguardemos pelo Carnaval.
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