quarta-feira

Barack Obama: talento e liderança natural. Uma força tranquila

O novo spiderman do séc. XXI...
Barack Obama conquistou o mundo pela sua palavra, inspiração e visão. O povo, aquele que vive menos bem, identificou-se com ele, com os seus valores, carácter e projecto. Obama é um "deles", apesar de ser um schollar, logo um elitista - no pensamento e na forma de estruturação dos conceitos para interpretar a realidade. Mas Obama também conseguiu tocar as cordas da alma do povo da América e do mundo inteiro, dadas as suas raízes africanas, simplicidade e empatia. Além duma vox artística e duma figura imponente, factores que ajudam à construção de um modelo. Ele é a encarnação do cidadão do mundo (como diria Sócrates, de Atenas), não conhece fronteiras, o que faz de Obama um homem que integra não uma classe social em particular, mas como que representa todos ao mesmo tempo. Transversalmente. Pela educação alguns conseguem esse talento de liderança natural, que agora pode desenvolver na prática política do dia-a-dia, onde irá aplicar a sua capacidade planeamento e execução, de negociação e de improviso, em que é mestre. Lições de civismo e de cidadania também as deu ao mundo, e ora sabe estar nas mais altas funções como não se exime de pintar uma parede. Obama é, de facto, um homem completo. Pelo seu carácter e temperança. Obama é, na prática, o melhor pedigree que a América produziu, e ao longo destes duzentos e tal anos de história o produto final tem nome: Obama. Ele não é líder pelo dinheiro (que também soube angariar na campanha), nem pela consequência do nascimento ou da posição social, mas porque tem qualidades pessoais, o conhecimento adequado e as competências de liderança para o efeito. Ele é o exemplo feito homem. Veremos, doravante, se a função não o trai e as circunstâncias, mesmo adversas, também não lhe pregam nenhuma rasteira. É que se Obama falhar - a Europa também não ganha, dada a interdependência económica entre os dois lados do Atlântico. Se Obama não vingar sobre a realidade - somos todos e cada um de nós que perde. E isso seria trágico para o mundo.
PS: Recomende-se a Obama que comece a aprender a língua portuguesa, sob condição de poder ficar com o cão d' água - de raça lusitana. Esperemos, doravante, que a embaixada portuguesa em Washington dc não lhe envie nenhuma "Mónica" para a sala Oval. É que a exemplo de Bill a coisa não correu lá muito bem... E o Procurador-Geral de então também era um chato..
O spiderman do séc. XXI
[uma analogia que retrata a hercúlea tarefa de Obama nos EUA e no mundo]