Uma História Natural do Amor
Quando duas pessoas se acham mutuamente atraentes, os seus corpos estremecem efusivamente libertando feniletilamina (F.), uma molécula que acelera o fluxo de informação entre as células nervosas. Químico semelhante às anfetaminas, a F. provoca no cérebro um frenesi de excitação, que faz os apaixonados sentirem-se eufóricos, rejuvenescidos, optimistas e cheios de energia, felizes por passarem uma noite a conversar ou a fazer amor horas a fio. Porque os speeds são viciantes, mesmo o speeds naturais fabricados pelo corpo, algumas pessoas tornam-se naquilo a que M. Liebowitz e D. Klein, do IP de NY, designam "viciados da atracção", carentes de relações românticas para se sentirem excitados pela vida. Diane Ackerman, Uma História Natural do Amor. Dedicado aos excentricos que conheço.
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