Plano de retoma para a Europa
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Numa conferência de imprensa em Bruxelas, José Manuel Durão Barroso explicou que grande parte deste montante, mais precisamente 170.000 milhões de euros, deve ser suportado pelos Estados-membros, saindo o restante do orçamento comunitário e da possibilidade de um aumento dos empréstimos do Banco Europeu de Investimentos.
O valor global do pacote de propostas do executivo comunitário deve destinar-se a acções temporárias, com alvos bem precisos, e a serem levadas a cabo de forma coordenada pelos 27, apontou Durão Barroso.
Entre as propostas contidas no pacote hoje apresentado por Bruxelas, a «Comissão Barroso» aconselha os Estados-membros a reduzir temporariamente o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), entre diversos outros incentivos fiscais, especialmente dirigidos aos cidadãos e sectores da indústria mais vulneráveis.
Obs: Pergunte-se a Durão por que levou tanto tempo a debitar este plano à Europa? Esperemos que Barroso não fique conhecido no decurso deste seu 1º mandato na UE como o coveiro da Europa. Seria mau demais, ser coveiro em Portugal, em 2004, em que entregou o governo a Santana, e no relaxamento com que tem planificado a vida comunitária a fim de combater a grave crise, nalguns casos recessão, que graça hoje nos países do Velho Continente. Ofereça-se a Durão uma agenda com despertador, talvez possa actuar preventivamente - em futuras crises. Esperar que o "doente" (leia-se, a Europa) entre em coma para ser sedado é, convenhamos, uma loucura. Este Plano de retoma deveria ter arrancado antes do Verão.
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