Prostituição ajuda a pagar contas em tempo de crise
PEDRO VILELA MARQUES
Alternativa. Baixos recursos, de classe média-baixa, na maioria das vezes abandonadas pelos maridos e sem dinheiro para sustentar os filhos. Cerca de um sexto das prostitutas enquadram-se neste perfil, mulheres que foram para a rua há cerca de ano e meio, com o agravamento dos problemas económicos.in dn
Cada vez mais mulheres recorrem à prostituição como actividade de emergência para combater os problemas económicos. As equipas de rua das irmãs oblatas indicam ao DN que cerca de 15% das mulheres que se prostituem começaram a faze-lo no último ano e meio, depois de soar o alarme da crise. É aquilo que os técnicos no terreno apelidam de prostituição S.O.S.: mulheres entre os 35 e os 50 anos, de classe média-baixa, que vendem o seu corpo de forma esporádica para pagar as despesas. (...)
Obs: Qualquer dia esta situação ganha foros de cidade, depois organizam-se melhor - e um grupos destas ladies - as mais empreendedoras, certamente, elegem um petit comité com uma CEO que a represente e fazem um banco para financiar actividades conexas e prover às necessidades do momento com capital a juro modesto. Cumulativamente, fundam um jornal (diário de preferência) donde passam, também, a fazer o chamado jornalismo pit-bull, com manchetes escabrosas para dar nas vistas e, assim, levar o zé povinho a comprar o papel. Tudo em nome da causa. A causa económica - ora resolvida pela solução entre-pernas. Bem ou mal, aos homens ainda está vedado este tipo de negócio fácil e expedito, o que não deixa de ser uma estranha forma de discriminação em função do sexo. Sobretudo num tempo em que se pugna por tamanha igualdade. Solicite-se parecer à entidade reguladora do sector...
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