quarta-feira

O crime em Portugal. Homenagem à melhor Tropa Urbana do Mundo/BOPE. Um exemplo a meditar...

É um facto que todos os dias ocorrem crimes em Portugal, noticiados e conhecidos por todos nós. Aparte aqueles que, efectivamente, são cometidos mas ainda não são conhecidos pelos media (são os crimes ocultos pelas estatísticas), a situação tem-se agravado nos últimos meses. Razões objectivas e lineares para esta onda tremenda de crime parecem não ter grandes explicações sociológicas. Embora existam milhares de armas ilegais no mercado, muita predisposição para a prática do crime, razões socioeconómicas, e, sobretudo, um sistema de Justiça que é laxista e incompetente que mais parece querer premear os criminosos e sacrificar ainda mais as vítimas.
Basta que uma setença sobre um homicida em primeiríssimo grau não seja efectivada no tempo previsto pela lei para que o crápula, volvidos 2 ou 3 anos de prisão preventiva, possa sair em liberdade. Depois vem o advogado deste tipo de arguído fazer o seu papel de defender o indefensável. Há advogados que por uns míseros euros são, de facto, capazes de tudo, até de vender a alma ao Diabo. Coitados, fazem o papel deles. Mas, por certo, não dormirão tranquilos...
Então, que fazer perante esta onda de criminalidade violenta em Portugal? Como leigo na área creio que a solução preconizada pelos positivistas alinha por uma política criminal - que deve substituir a finalidade da Justiça - que em Portugal é dos sectores mais deficitários. Hoje qualquer cidadão sente que a Justiça de que dispõe está mais do lado do criminoso do que do lado da vítima: em termos processuais, administrativos e temporais. Logo, criminosos 1 - vítimas 0.
Com simplificação é assim que o homem-médio português analisa o fenómeno da criminalidade em Portugal face à justiça disponível. Ou seja, a finalidade da Justiça - que deveria ser uma prioriade no País - por ser crónicamente iníqua desde o 25 de Abril, deveria tudo fazer para defender a sociedade contra os criminosos, muitos deles práticamente incuráveis. Os poucos sinais que sopram do lado da Justiça são demasiado lentos e brandos, assim como lenta e laxista é a filosofia dessa casta de juízes que olha sempre mais para o seu umbigo e regalias do que para a aplicação exemplar e atempada das penas. Aqui o cds tem razão.
Enquanto a Administração Interna procura racionalizar medidas de combate ao crime, pondo mais agentes policiais e meios tecnológicos nas ruas, a Justiça filosofa sobre as modalidades do crime. É óbvio que entre estes dois ministérios se gera um gap difícil de transpôr, e, não raro, multiplicando mais contradições e conflitos entre si do que estratégias conjuntas eficazes no verdadeiro combate ao crime.
Até parece que a Administração Interna e as polícias procuram proteger a sociedade do crime, enquanto que a Justiça dá mais uma mãosinha aos criminosos - não os julgando atempadamente nem lhes aplicando as penas duras como seria devido tendo em atenção a violência e gravidade dos crimes cometidos.
Começa a ganhar força em Portugal, à luz dos factos preocupantes que todos conhecemos, que a Justiça deveria ceder o passo à Administração Interna. Talvez assim a insegurança e os crimes efectivos diminuíssem drásticamente em Portugal, e o sentimento de impunidade, por extensão, baixasse consideravelmente.
Assim sendo todos ganhariam. Pois todos, inclusíve os elementos criminosos que hoje parecem reproduzir-se como cogumelos, perceberiam que já não haveria lugar para eles na sociedade.
Mas até que esta filosofia se imponha haverá sempre quem pense que o crime compensa e, desse modo, também não haverá distinção entre um criminoso e uma pessoa de bem.
Ora, isto num estado de direito é absolutamente inaceitável. Pergunte-se ao sr. dr. Alberto costa, actual ministro da Justiça, se irá, nos tempos mais próximos, verberar aquela sua conhecida frase: este não é o meu ministério!?
Obs: Do que Portugal já começa a precisar, em face de tanta criminalidade, é de um Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) - que actua nas favelas do Rio de Janeiro com o seu "Caveirão" e homens extraordináriamente bem treinados - e que é uma lição de Força e Honra para todo o mundo. Bastaria um cheirinho destes operacionais a actuar em Portugal durante 15 dias e o País torna-se-ía um Paraíso na terra. Até o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) tenderia a aumentar em Portugal.
Aqui se presta simples homenagem ao BOPE e aos valores, coragem, profissionalismo e dedicação que representam.
BOPE Vai te Pegar

Tropa de elite - BOPE ( BOPE vai te pegar) - Morro do dende