segunda-feira

Alberto João Jardim protagoniza mais um momento que desafia a psiquiatria no seu entendimento humano...

No preciso momento em que o PR, Cavaco Silva, que Alberto cunhou de "Sr. Silva" - em 2005 - para agradar a Santana Lopes e, assim, ajudá-lo no papel miserável de PM e a facilitar o ambiente político para angariar mais uns eurositos para a ilha de que é dono e senhor, Jardim - que um dia foi cunhado de "Bokassa" por Jaime Gama (o actual Presidente da AR, a 2ª figura na hierarquia do Estado) - decide enxovalhar o seu próprio Parlamento regional (perante quem deveria responder e não manipular e ofender) - cunhando-se de um "bando de loucos" - referindo que se envergonha de apresentar aquela gente ao PR - porque são nocivos ao "turismo e ao ambiente" na região.
É óbvio que estas declarações dizem mais do seu autor do que dos seus interlocutores. Depois, reconheçamos, que ao cabo de 30 anos de estar a tratar com uma personalidade como a de Alberto - é de admitir, para além do próprio, que mais alguém fique desequilibrado... Os loucos nunca estão sózinhos!!!
Por isso, hoje, quando se coloca a possibilidade de fazer uma estátua ao presidente do Governo regional que governa a ilha como quem lavra o seu quintal, deve contemplar-se o seu legado em matéria de psicanálise, posto que as suas declarações, ofensas, injúrias em relação à generalidade da classe política - e aos jornalistas (que apelida de "bastardos") - revelam bem a tentativa de aprofundar o inconsciente do homem a fim de o libertar da angústia.
E é isto que é mais triste, afinal Alberto João - com tanta obra, com tantos milhões e milhões de cts que recebeu no decurso destas três décadas, com tantos apaniguados e yes man - revela-se um homem angustiado, infeliz e inexplicavelmente agressivo.
O que nos poderá levar a supôr que o seu maior contributo não remete para o desenvolvimento regional, mas - observando o método catártico - para abrir amplas perspectivas ao conhecimento das neuroses.