domingo

Tony Blair esmagará Durão barroso pela mão de Sarkosy e música de Carla Bruni

Quem ele é, quem ele é!? O Tony, certamente. O novo astro político da Europa que hoje se perfila para esmagar Durão barroso à frente da Comissão Europeia - (pela mão de sarkosy acompanhado à guitarra por Carla Bruni) que teve uma comissão medíocre, com excepção da colaboração que teve com Portugal nesta presidência, e também aqui teve sorte porque apanhou a boleia decorrente da dinâmica política imprimida por Socas a todo esse processo europeu liderado por Portugal.
De Barroso - na Europa - do que me lembro dele é de duas coisinhas: aparecer a falar em francês, sempre muito crispado e, noutra circunstância, a alombar com uma saca de farinha no Darfur, para "inglês ver", certamente. Melhor fora que fosse trabalhar para a estiva ou mesmo para as já desactivadas alfândegas onde não se faz a "ponta dum corno" e se pode parasitar o Estado de manhã à noite com outra proficiência.
Portanto, ontem - aquele abraço de Sarkosy a Blair significou isso mesmo: Durão regressa a Portugal para a estiva, as alfândegas ou mesmo a Stª Casa da Misericórdia; Blair - essa arrastadeira da guerra ao Iraque pode saltar para a Comissão Europeia; Bush regressa ao inferno donde nunca deveria ter saído; Aznar há muito que está desactivado, e, por cá, o Ângelo Correia - que "adora" Barroso - ontem fez o favor de lembrar ao País que Barroso não passa dum facínora, líder de facção que urge marginalizar da vida pública nacional. Que novidade...
Ele lá sabe, porventura um reconhecimento implícito da liderança medíocre protagonizada pela dupla-maravilha de Meneses & Pedrinho Ltdª - que assaltaram a Lapa - e que, paradoxalmente, e à falta de melhor, o eloquente Ângelo teve de apoiar. Numa palavra: Ângelo Correias apoia os medíocres, porque fazê-lo é melhor do que não apoiar ninguém. Como não tem a elastecidade mental de José Miguel Júdice, fica onde está: na miséria política.
Só espero, sinceramente, que António Vitorino, ontem - dia 12 de Janeiro - como hoje, esteja a dar valentes gargalhadas com esta estória de casino-Royal que hoje triangula pelas capitais de Paris-Londres-Paris - e já prevê a inscrição de Blair na lista do comissionáveis da UE.
De durão ainda rezará na estória com o seguinte epitáfio: "foi maoista por uns anos e governou Portugal por uns meses, após a fuga... Toda a sua vida foi desmesuradamente ambicioso.
Mas ainda bem, senão o PS... Lá bem no fundo, o Ângelo até sabe do que fala. Ele sabe que quem "matou" o psd foi o ambicioso maoista - a que ontem cunhou de líder de facção.